O novo filme internacional de Wagner Moura,“Guerra Civil”, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (18). O ator estrela a produção de Alex Garland ao lado de Kirsten Dunst, Cailee Spaeny e Stephen Henderson.
O longa é um thriller de ação explosivo e provocativo sobre os perigos da polarização política nos Estados Unidos e no mundo e o papel fundamental do jornalismo. Esta é a a maior produção da história do estúdio A24, com orçamento de US$ 50 milhões, e a maior bilheteria de primeiro fim de semana da produtora, com arrecadação de US$ 25,7 milhões.
Em entrevista descontraída ao “Podpah”, Wagner Moura conta aos apresentadores mais sobre o longa. “O filme deixa mais perguntas do que respostas. Esse é um filme sobre os efeitos nefastos da polarização política. A gente sabe bem o que é aqui e os americanos sabem bem o que é isso lá. Portanto, o filme não tem uma agenda ideológica”, disse.
Sobre o filme
Ambientado em um mundo distópico, onde os Estados Unidos vivem uma guerra civil, Kirsten Dunst e Wagner Moura interpretam dois jornalistas da agência de notícias Reuters. Dunst é uma fotojornalista e Moura, um repórter.
Em meio ao conflito terrestre, que é mostrado pelo diretor Alex Garland como um perigo constante, os protagonistas embarcam em uma jornada para chegar a Washington D.C., com o intuito de conseguir um furo de reportagem com o presidente – antes que a oposição chegue à capital e o derrube do poder.
Outros dois personagens se juntam aos protagonistas nessa jornada: Sammy (Stephen Henderson), jornalista do The New York Times e amigo de longa data da dupla, e a jovem Jesse (Cailee Spaeny), que aspira ser uma fotojornalista de guerra.
Eles fazem a viagem de carro e, ao longo do caminho, veem os horrores da guerra, chegando a ser reféns dela. A direção busca dar ênfase na violência destacando os registros feitos pelas fotojornalistas.
* Leia também:
No Brasil
Wagner Moura, que mora em Los Angeles com a família há sete anos, veio ao Brasil para a estreia do filme. Ainda no bate-papo com Igão e Mítico, ele conta que quer voltar a morar no Brasil. “Estou pensando em voltar. Já está na hora. A gente sempre vai achando que vai ser pouquinho [tempo]… Não quero passar o resto da minha vida lá de jeito nenhum. Mas as crianças querem ficar lá, já estão cheios de amigos”, revela. Apesar da qualidade de vida ser melhor nos Estados Unidos, ele confessou que sente saudade do estado em que nasceu. “Não é a Bahia“, disse.
Durante a sua passagem no país para a divulgação do novo filme, o ator aproveitou para matar a saudades. Ele foi visto junto de Selton Mello e Humberto Carrão em uma roda de samba. No vídeo, compartilhado nas redes sociais, Wagner toca pandeiro, Carrão assume o repique de mão, enquanto Selton curte o som feito pelos atores e mais musicistas.
*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini