
O Vale do Anhangabaú, no Centro de São Paulo, será integralmente aberto ao público nesta segunda-feira (6) após dois anos fechado para reformas.
A Prefeitura de São Paulo reinaugurou o espaço no dia 25 de julho, entretanto, o local seguiu com grades e áreas restritas ao público. A empresa que ganhou a concessão assume a zeladoria a área a partir desta segunda.
Em novembro, o Tribunal de Contas do Município (TCM) apontou quatro irregularidades no contrato manutenção do espaço, conforme reportagem do g1à época. Na ocasião, a gestão municipal disse apurar os problemas.
A entrega do Vale do Anhangabaú foi adiada por sete vezes e, mesmo depois de pronta, a maior parte do local permaneceu cercada para evitar a aglomeração de pessoas durante a pandemia de coronavírus. A reforma do espaço custou R$ 105,6 milhões. O Consórcio Viva o Vale será responsável pela gestão do espaço pelos próximos 10 anos.
Embora a reforma tenha trazido ganhos como a iluminação e o fim do cheiro de xixi na área, as mudanças geraram, desde a inauguração, muita reclamação de quem vive e passa pela região.
O novo Vale do Anhangabaú, no Centro de São Paulo, foi reinaugurado no domingo, 25 de julho, com fontes de água ligadas e programação cultural. O local estava fechado há quase dois anos.
A reabertura do espaço foi condicionada pela Prefeitura a uma marca: a cidade atingir 80% da população adulta vacinada com ao menos a primeira dose contra a Covid-19.
A reforma do Vale do Anhangabaú foi orçada em R$ 80 milhões, mas o preço final ultrapassou R$ 105,6 milhões, preço 32% maior que o esperado. O espaço foi reinaugurado em 25 de julho, quando a cidade atingiu 80% de pessoas vacinadas contra a Covid-19, após sete adiamentos consecutivos.
Viemos conferir a reabertura do Vale do Anhangabaú hoje. A obra atrasou um ano e meio (data de entrega foi adiada 7 vezes) e saiu 32% mais cara que o esperado.
— Beatriz Manfredini (@B_Manfredini) December 6, 2021
Agora, resta saber o que a população achou. pic.twitter.com/GSp7mZ9qoZ