A Associação de Futebolistas Profissionais (PFA, na sigla em inglês) defendeu a introdução de substituições temporárias por concussão após uma lesão na cabeça sofrida por Robin Koch, do Leeds United, na derrota de domingo (20) por 4 a 2 para o Manchester United pelo Campeonato Inglês.
O zagueiro Koch ficou ensanguentado após uma disputa de cabeça com Scott McTominay no início da partida e continuou jogando com uma bandagem pesada antes de ser substituído aos 31 minutos.
A entidade dos jogadores disse que os protocolos de concussão existentes não estão priorizando a segurança dos atletas.
The injury to Leeds United’s Robin Koch demonstrates again that the current concussion protocols within football are failing to prioritise player safety.#thread ???? pic.twitter.com/RgDVZqXmtX
— Professional Footballers’ Association (@PFA) February 21, 2022
“O protocolo [em caso de dúvida, fique de fora] não está sendo aplicado de forma consistente dentro do ambiente de pressão do futebol competitivo de elite”, tuitou a PFA nesta segunda-feira (21). “Vemos incidentes frequentes de jogadores que voltam a jogar com uma possível lesão cerebral, apenas para serem retirados logo depois, quando os sintomas pioram visivelmente.”
O Leeds disse que Koch passou em todos os testes de triagem de concussão em campo que fazem parte dos protocolos da liga inglesa.
“A equipe médica do Leeds United sempre foi a favor de substituições temporárias para lesões na cabeça, pois daria mais tempo à equipe para avaliar uma lesão e permitiria um período para que os sintomas se desenvolvessem”, disse um comunicado do clube.
Reportagem em parceira com Martyn Herman, em Londres
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(Agência Brasil)