Após Brasil x Argentina, a CBF se manifestou em relação à confusão ocorrida antes da partida. A entidade máxima do futebol no país verde e amarelo declarou que as forças policiais eram as encarregadas de cuidar da segurança no local. Além disso, o órgão pontuou que não teve representantes próprios no Maracanã.
“A CBF não tem uma pessoa na organização da partida. Contratamos o Consórcio Maracanã e toda operação era do Consórcio. A PM participou de tudo, sabia como ia ser. Jogo de Seleção não tem divisão, é normal. Eles têm que considerar se há risco ou não. Ninguém viu bandeira vermelha, eles dizem que não participaram da operação, mas participaram. Não é a CBF que tem que medir risco, não tem nem estrutura para avaliar”, disse Rodrigo Paiva, chefe de comunicação da CBF.
“Há um mês a polícia proibiu que tivesse dois jogos no mesmo dia em São Paulo. Tivemos que modificar a tabela porque foi decisão da PM. Ela tem autonomia pra definir se pode ou não ter jogo, se tem possibilidade e confronto. A gente não participou da operação do jogo, a operação é do consórcio, e a segurança da polícia”, complementou.
Durante o intervalo do jogo, coronel Ferreira afirmou ao “SporTV” que a implementação de uma torcida mista foi um erro. “Isso foi um ‘dificultador’ muito grande para a segurança privada, que solicitou o reforço da Polícia Militar. A PM teve que usar os meios necessários. A gente conseguiu estabilizar o tumulto através de um isolamento físico com os policiais”, explicou.
* Texto originalmente publicado no SportBuzz.