
Pode parecer estranho, mas em 1906 o fundador do movimento olímpico moderno, Barão de Coubertin, propôs que os eventos esportivos tivessem também uma dimensão artística.
Sua inspiração era a Grécia Antiga, onde arte e esporte andavam lado a lado como uma forma de exercitar e enriquecer o corpo e a mente.
As Olímpiadas de 1912 e 1924
Para a edição de 1908, em Londres, na Inglaterra, o Barão não teve apoio (e nem tempo) suficiente, até que em 1912, nos Jogos de Estocolmo, na Suécia, foram lançadas cinco novas modalidades de competição no programa olímpico: pintura, escultura, literatura, arquitetura e música. As obras concorrentes deveriam ser inéditas, relacionadas ao esporte e produzidas apenas por amadores.
Na disputa de estreia de arte, o evento contou com a participação de 33 pessoas, incluindo o próprio Coubertin, cujo poema Ode ao Esporte recebeu medalha de ouro em literatura.
Com um número pequeno de inscrições, as primeiras competições de arte não causaram muito impacto – algo que só aconteceu em Paris, nos Jogos de 1924, quando a qualidade dos trabalhos disparou, assim como o número de artistas participantes: 193.
* Leia a matéria completa em aventurasnahistoria.com.br.