Alguns dias após ser assassinado em São Paulo, o ex-campeão brasileiro de fisiculturismo Eustácio Batista Dias vem tendo o mistério da causa de sua morte desvendado aos poucos. De acordo com a polícia de Botucatu, interior do estado, o crime tem ligação com dívidas por tráfico de drogas, e a investigação partirá deste ponto.
Com o andamento do caso, os policiais responsáveis descobriram que Eustácio já havia sido preso em duas oportunidades pela comercialização ilegal de substâncias. Envolvido neste meio, o campeão nacional do Men’s Physique Junior de 2018 chegou em São Paulo após sair de seu estado natal, a Bahia, jurado de morte.
A sangre fría.
Ícono del fisicoculturismo brasileño Eustacio Batista, es asesinado por 2 sicarios en un gimnasio.pic.twitter.com/NbE5Fi4VIY
— Felipe Zalda (@FelipeZalda_) October 19, 2023
“Tem o histórico da vítima com o envolvimento com o tráfico de drogas desde Teixeira de Freitas, na Bahia, onde foi preso. Lá, ele também estava ‘jurado de morte’, o que a própria esposa dele nos informou. Quando veio para São Paulo, também foi preso em flagrante por tráfico“, colocou Lourenço Talamonte Neto, delegado responsável pela investigação.
O caso
Na última terça-feira (17), o fisiculturista foi morto a tiros por dois homens enquanto treinava em uma academia de Botucatu, interior de São Paulo. De acordo com as imagens das câmeras de segurança do local, os criminosos entraram no local armados e começaram a disparar tiros, fazendo com que as pessoas corressem, inclusive Eustácio, que acabou não escapando.