Refugiados Brilham em Paris 2024! Maior equipe paralímpica da história inspira o mundo com superação e esperança

A equipe de refugiados nas Paralimpíadas de Paris 2024 será a maior da história, com atletas de cinco países competindo em seis modalidades.

Rebeca Andrade aparece como a única brasileira no top 10 de medalhistas de Paris 2024, com quatro medalhas no total
Rebeca Andrade aparece como a única brasileira no top 10 de medalhistas de Paris 2024, com quatro medalhas no total – Crédito: Comitê Olímpico Brasileiro

Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 prometem ser um marco histórico, especialmente para a equipe de refugiados que competirá no evento. Com oito atletas e um corredor-guia representando cinco países diferentes, esta será a maior equipe de refugiados já vista nas Paralimpíadas. Eles participarão do evento de 28 de agosto a 8 de setembro, simbolizando superação e esperança.

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Qual a Importância da Equipe de Refugiados nos Jogos de Paris 2024?

A equipe paralímpica de refugiados competirá sob a bandeira do Comitê Paralímpico Internacional (IPC) e terá a honra de ser a primeira a desfilar na cerimônia de abertura, que ocorrerá na Champs-Elysees e na Place de la Concorde. Este grupo representa mais do que uma equipe esportiva; eles simbolizam a resistência e a determinação de milhões de pessoas deslocadas pelo mundo.

A seleção dessa diversificada equipe não só evidencia suas habilidades atléticas, mas também destaca suas incríveis histórias de superação. Esses atletas terão a oportunidade de competir entre os melhores do mundo, mostrando que mesmo em meio à adversidade, o espírito humano pode prosperar.

Em Quais Modalidades Competirão os Atletas Refugiados?

  • Paratletismo: Guillaume Junior Atangana (Camarões) nos 400m T11 e Salman Abbariki (Irã) no arremesso de peso.
  • Halterofilismo: Hadi Darvish (Irã).
  • Tênis de mesa: Sayed Amir Hossein Pour (Irã).
  • Taekwondo: Zakia Khudadadi e Hadi Hassanzada (Afeganistão).
  • Triatlo: Ibrahim Al Hussein (Síria).
  • Esgrima em cadeira de rodas: Amelio Castro Grueso (Colômbia).

Quais São as Histórias de Superação dos Atletas Refugiados?

Um dos nomes de destaque é Zakia Khudadadi, afegã, que brilhou no taekwondo. “Crescer no Afeganistão apresentava muitos desafios, especialmente para pessoas com deficiência. O esporte se tornou uma luz na minha vida”, relatou Zakia, que competiu pela primeira vez nas Paralimpíadas de Tóquio 2020.

No paratletismo, Guillaume Junior Atangana, de Camarões, competirá nos 400m T11 ao lado de seu corredor-guia Donard Ndim Nyamjua. Salman Abbariki, do Irã, mostrará habilidade no arremesso de peso, onde já conquistou ouro nos Jogos Paralímpicos Asiáticos de 2010.

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Como Foi o Processo de Seleção dos Atletas Refugiados?

A seleção desses atletas foi feita pelo Comitê Paralímpico Internacional em conjunto com as federações esportivas internacionais. Eles utilizaram critérios rigorosos que incluem o desempenho atlético e o status de refugiado, verificado pela Agência da ONU para Refugiados (Acnur). Andrew Parsons, presidente do IPC, enalteceu: “Esses atletas simbolizam a esperança e a resiliência de milhões de refugiados pelo mundo.”

Quem São os Outros Integrantes da Equipe de Refugiados?

  • Ibrahim Al Hussein (Síria): competirá no triatlo. Ele representou a equipe de refugiados como porta-bandeira na Rio 2016.
  • Hadi Darvish (Irã): competidor no halterofilismo, conquistou um bronze na Copa do Mundo de Tbilisi em junho de 2023.
  • Sayed Amir Hossein Pour (Irã): competirá no tênis de mesa, onde ganhou duas medalhas de ouro nos Jogos Paralímpicos da Juventude de 2021, no Bahrein.
  • Amelio Castro Grueso (Colômbia): disputará na esgrima em cadeira de rodas, tendo conquistado o bronze no Campeonato Americano de Esgrima em Cadeira de Rodas no Brasil, em maio.

Nyasha Mharakurwa, chefe da equipe paralímpica de Paris 2024, ressaltou: “Apesar das difíceis circunstâncias, esses atletas provaram que é possível competir no mais alto nível do esporte paralímpico. Esta é a equipe de refugiados mais forte e preparada de todos os tempos.”

Nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, a equipe de refugiados também se destacou, sendo a maior delegação da história com 36 atletas de 11 nações. Entre os destaques, Cindy Ngamba, uma boxeadora camaronesa, conquistou a primeira medalha para a equipe, garantindo o bronze.

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