
Logo pela manhã, uma hora antes do fim da trégua, às 7h (horário local), o governo de Israel interceptou um foguete disparado de Gaza. “Infelizmente, o Hamas decidiu por fim à pausa ao não libertar todas as mulheres e crianças sequestradas e retomou o lançamento de foguetes”, disse em coletiva de imprensa o porta-voz Israelense, Eylon Levy.
🇵🇸✊🏽 A Jihad Islâmica Palestina divulgou imagens do drone de pequeno porte Skylark, de fabricação israelense, que abateram hoje no centro de Gaza. pic.twitter.com/LTdk2lpxdO
— Sou Palestina🇵🇸🇮🇷🇪🇭 (@soupalestina) December 1, 2023
Em contrapartida, aviões israelenses voltaram a lançar mísseis sobre Gaza. Segundo as forças de defesa de Israel (FDI), foram atingidos 200 alvos terroristas. O secretario de Estado americano, Antony Blinken, declarou que o Hamas tinha que ter soltado mais reféns, e não o fez, e que Israel está informando aos civis palestinos quais as áreas seguras durante os bombardeios.
A pausa de sete dias nos combates começou em 24 de novembro e permitiu a entrada de ajuda humanitária na faixa costeira devastada.
Libertação
Os terroristas libertaram 105 reféns: a maioria, mulheres, adolescentes e crianças. Israel soltou 240 prisioneiros palestinos. Segundo as estimativas do governo de Israel, o Hamas e outros grupos terroristas ainda mantêm 137 reféns.
Israel confirmou a morte de seis pessoas sequestradas pelo Hamas nos atentados do dia 7 de outubro: Aryeh Zalmanovich, Maya Goren, Ronen Engel, Ofir Tzarfati, Guy Illouz e Eliyahu Margalit. Aviões com ajuda humanitária chegaram ao Egito vindos da Jordânia e do Japão. Os Emirados Árabes mandaram outro para socorrer os doentes e feridos da Faixa de Gaza. O Egito, o Catar e os Estados Unidos agora tentam negociar uma nova pausa nos combates