ESTAÇÕES VAZIAS

Argentina enfrenta greve geral de trens que pode durar 24h

O governo da Argentina convocou reunião com outros três sindicatos ferroviários com o objetivo de prosseguir as negociações e procurar soluções que permitam encerrar a greve

Argentina enfrenta greve geral de trens que pode durar 24h
Estações vazias em Buenos Aires devido à greve dos trens – Crédito: Perfil Argentina

O transporte ferroviário da Argentina iniciou nesta quarta-feira (21) uma série de greves relâmpagos de 24 horas.

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Os reflexos em Buenos Aires e Região Metropolitana, portanto, são de estações vazias, pontos de ônibus cheios de gente e pressa para chegar a tempo aos locais de trabalho.

O movimento vai se estender por vários setores nos próximos dias. A poderosa e influente central sindical CGT estuda ainda convocar uma greve geral.

As paralisações convocadas por sindicatos setoriais têm como foco recomposições salariais, devido à alta inflação no país estar corroendo os salários.

Contudo, elas estão sendo entendidas como um protesto contra as medidas econômicas adotados pelo governo de Javier Milei.

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Os serviços ferroviários, tanto de carga como de passageiros, foi o primeiro a parar, por determinação do sindicato La Fraternidad, liderado por Omar Maturano. O sindicato exige um aumento salarial entre 52% e 55%.

“Não estamos exigindo nenhum aumento salarial, apenas uma recomposição do que pedimos devido ao aumento inflacionário. É uma atualização”, afirmou Maturano, segundo portal Infobae.

Por outro lado, o governo convocou reunião com os outros três sindicatos ferroviários com o objetivo de prosseguir as negociações e procurar soluções que permitam encerrar a greve.

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Segundo os portais argentinos mais de um milhão de usuários ficaram sem o transporte de trem.

Para amanhã está prevista uma paralisação dos funcionários da saúde. Isto deve afetar os cuidados em clínicas, sanatórios e hospitais privados, bem como em laboratórios e lares de idosos em todo o país.

Por sua vez, os quatro sindicatos nacionais de professores da CGT (UDA, CEA, AMET e SADOP) ameaçam uma greve para segunda-feira (26), exatamente na data de quando deveriam começar as aulas em várias províncias do país.

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