Um milhão de pessoas atingem o nível de pobreza por mês na Argentina. Segundo estudo da Universidade Di Tella, aumento da inflação e a desvalorização do peso são as principais causas. Neste ritmo, no final de fevereiro serão mais de 23 milhões de pessoas em condições de pobreza, ou seja, com sérias dificuldades em cobrir as despesas do mês. É um cenário dramático para o governo de Javier Milei.
Nos últimos três meses, mais 3,6 milhões de argentinos atingiram a linha da pobreza e, em janeiro, há 46,8% de pobres. Isso representa cerca de 22 milhões de pessoas nestas condições.
Pobreza na Argentina
Neste sentido, o Observatório da Dívida Social Argentina divulgou relatório que mostra que a pobreza passou de 49,5% em dezembro de 2023 para 57,4% em janeiro, nível mais alto dos últimos 20 anos, atingindo 27 milhões de argentinos. O levantamento, intitulado “Argentina século XXI: Dívidas sociais crônicas e desigualdades crescentes. Perspectivas e desafios”, foi divulgado neste fim de semana.
O documento afirma que o avanço está diretamente relacionado à desvalorização promovida pelo governo em dezembro passado. Isso, portanto, elevou os valores das cestas básicas e do total de alimentos. A indigência, por fim, atinge 15% da população da Argentina.
🔵57,4% de pobreza: Agustín Salvia admitió que esperan “un febrero todavía más complicado”https://t.co/gphVZSOECz
— Perfil.com (@perfilcom) February 18, 2024