LEI OMNIBUS

As pérolas da sessão no Congresso argentino: recomendações de psiquiatras, insultos e “Viva Cristo!”

O debate foi marcado por muita tensão dentro e fora do prédio, com manifestações de repúdio à lei, confronto com a polícia e troca de farpas entre parlamentares

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Debates no Congresso argentino geram ‘pérolas’ na sessão – Telam/Eliana Obregón

Insultos, ânimos exaltados e frases inusitadas marcaram a sessão da Lei Omnibus no Congresso argentino. Também ocorreram confrontos, sobretudo, entre a polícia e manifestantes no segundo dia de debate.

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A sessão durou 12 horas e meia. No entanto, após a meia-noite, deputados fizeram um intervalo para que, nesta sexta, a sessão seja retomada.

Sessão tem gritos de  “Viva Cristo!”

A sessão, contudo, foi marcada por várias frases de efeito. Inicialmente, a representante do ‘La Libertad Avanza’, Lourdes Arrieta, falou com orgulho de pertencer a uma família militar, criticou os governos dos últimos 40 anos e encerrou sua apresentação com uma citação de Nicolás Avellaneda. “Uma frase muito importante que Avellaneda disse em 1877, quando os restos mortais do General San Martín foram repatriados, é a seguinte: ‘As pessoas que esquecem as suas tradições perdem a consciência dos seus destinos e aqueles que descansam nos seus túmulos gloriosos são os que melhor. preparar o futuro. Viva Cristo! Viva o país, viva as Malvinas! e viva a liberdade! Sim à lei de Bases”, disse.

Críticas a Bullrich

A violenta operação implantada para conter a manifestação que ocorria em frente ao Congresso foi alvo de críticas dos deputados da oposição. Em suma, a operação gerou uma longa lista de feridos por balas de borracha e pessoas desorientadas pelo uso de spray de pimenta. Por isso, muitos deputados criticaram o trabalho do Ministra da Segurança, Patrícia Bullrich.

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Eduardo Toniolli, deputado da ‘Unión por la Patria’, descreveu Bullrich como um “macaco com uma faca“. Toniolli afirma que presenciou o momento em que a polícia prendeu quatro jovens que estavam sentados na rua cantando o hino. Em resumo, disse que a ‘força foi desproporcional’.

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