PERDAS HUMANAS

Ataques de Israel em Gaza matam ao menos 40 pessoas

As operações das forças militares israelenses têm sido constantes no enclave, com focos em áreas como Bani Suhaila, Khan Younis e o campo de Al-Nuseirat

Ataques de Israel em Gaza matam ao menos 40 pessoas
Ataquies israelense no norte de Gaza causaram a morte de dezenas de pessoas – Crédito: depositphotos.com / thenews2.com

Recentes ataques de Israel em Gaza resultaram na morte de pelo menos 40 palestinos, segundo relatórios de autoridades locais de emergência e defesa civil, na noite de segunda-feira (14). Esses ataques, concentrados principalmente no sul e norte do território, têm gerado significativas perdas humanas e em infraestrutura.

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As operações israelenses têm sido constantes, com focos em áreas como Bani Suhaila, Khan Younis e o campo de Al-Nuseirat.

Os ataques de Israel e implicações humanitárias

No sul de Gaza, um ataque aéreo em Bani Suhaila resultou na destruição de um prédio residencial, causando a morte de ao menos dez pessoas e deixando várias outras presas nos escombros, conforme informado por autoridades do Hospital Nasser.

Em Al-Fokhari, outro ataque matou cinco pessoas, incluindo duas crianças, cujos corpos foram levados ao Hospital Europeu de Gaza, de acordo com a Sociedade do Crescente Vermelho Palestino. Informações sobre mortes e feridos também foram registradas no centro de Gaza, principalmente devido aos ataques em torno do campo de Al-Nuseirat.

Essas operações têm provocado críticas intensas de entidades internacionais, como o Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas, que alertou sobre a possibilidade de que tais atos possam ser classificados como crimes de guerra, devido à sua natureza e às consequências para a população civil.

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O bloqueio de alimentos e a restrição de movimentação de civis aumentam ainda mais a complexidade da crise humanitária enfrentada por Gaza.

Isolamento do norte de Gaza

O norte de Gaza tem sido alvo de operações militares intensas por parte de Israel, que, segundo a ONU, resultam no isolamento efetivo da região. O Escritório de Direitos Humanos tem manifestado preocupações sobre o que descreve como uma “transferência forçada em larga escala” da população civil, uma ação que seria configurada como crime de guerra conforme as leis internacionais. Relatórios indicam que o exército israelense tem bloqueado estradas e atirado em civis que tentam fugir, ações que têm sido amplamente condenadas por organizações humanitárias.

Reações

Conforme relatado pela CNN, o exército de Israel justifica tais ações como medidas de proteção à população, afastando civis das áreas de combate. Declarações de oficiais israelenses indicam que essas ações são parte de uma estratégia para lidar com o Hamas, e mencionam que a retirada civil está em conformidade com a lei internacional. Contudo, o plano de isolamento do norte de Gaza, que se assemelha à proposta controversa do general aposentado Giora Eiland, levanta preocupações éticas e jurídicas.

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