mal-entendido

Aula de ioga é confundida com ‘ritual assassino’ e polícia britânica é acionada; entenda

A instrutora de ioga disse que as pessoas poderiam ter tido a ideia errada, já que os alunos estavam “muito quietos, tranquilos e relaxados”

Na Inglaterra, pessoas confundiram uma aula de ioga com um ritual de assassinato e fizeram uma denúncia à polícia.
A professora se mudou para a cidade há apenas três meses, e contou que foi “uma loucura” ver policiais se movimentando em uma pequena vila. (Crédito: Reprodução/Arquivo pessoal)

Pessoas que passavam perto de um estabelecimento em Chapel St. Leonards, no condado de Lincolnshire – leste da Inglaterra – confundiram uma aula de ioga com um “ritual de assassinato em massa” e fizeram uma denúncia à polícia na quarta-feira (6). Cinco viaturas foram atender o chamado.

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Eles [alunos] estavam deitados com cobertores e de olhos fechados. Estava muito escuro na sala. Só tinha velas e pequenas lamparinas acesas, e eu estava andando por ali tocando o meu tambor. Estava usando um top lindo e esvoaçante, com mangas longas“, contou a instrutora de ioga Millie Laws, de 22 anos.

Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, Laws disse que, no início, ao escutar que ela e seus alunos foram denunciados por participar de um ritual de assassinato, pensou que se trava de “uma piada“. Ela revelou que estava dando aula para sete pessoas no café Seascape, quando viu dois pedestres passeando com cachorros do lado de fora. Os dois pararam e ficaram olhando atentamente para a janela durante o momento de relaxamento da aula.

Eles foram embora rápido e eu não fiquei pensando muito sobre isso“, relatou a instrutora. “Até que saímos e telefonaram dizendo que havia um assassinato em massa. Disseram que havia uma pessoa vestindo um manto e caminhando entre outras pessoas, que parecia um ritual com gente morta no chão“.

Laws acrescentou que os pedestres poderiam ter tido a ideia errada pois os alunos estavam “muito quietos, tranquilos e relaxados“. “Tenho certeza que a imaginação deles correu solta“, afirmou.

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A professora se mudou para a cidade há apenas três meses, e contou que foi “uma loucura” ver policiais se movimentando em uma pequena vila. Os gerentes do café tentaram tranquilizar os moradores da vizinhança, e agradeceram à polícia por se prontificar em atender ao chamado.

O estabelecimento fez uma publicação no Facebook explicando que recebe aulas de ioga regularmente, e garantiu: “Não fazemos parte de nenhuma seita maluca“.

Sinto-me muito mal por quem quer que tenha sido a pessoa [que telefonou para a polícia], por, claro, parecia assustador. Mas ao mesmo tempo, é preciso ver o lado mais leve disso“, opinou Millie Laws.

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