LÍBANO

Avião da FAB para resgate de brasileiros pousará em Beirute nesta sexta, 4

A missão prioriza idosos, mulheres, crianças e pessoas que necessitam de assistência médica

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Avião da FAB que faz resgate de brasileiros – Crédito: FAB/Divulgação

O governo brasileiro informou nesta quinta-feira, 3, que o avião da Força Aérea Brasileira (FAB), responsável pelo resgate de brasileiros no Líbano, está previsto para aterrissar na capital, Beirute, na sexta-feira, 4, por volta das 16h no horário local (10h em Brasília). Com previsão de chegada ao Brasil no sábado, dia 5, a aeronave irá trazer inicialmente 220 brasileiros de volta para casa.

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A situação no Líbano se agravou após ataques israelenses, liderados por Benjamin Netanyahu, visarem o grupo Hezbollah. Por isso, a missão de resgate prioriza idosos, mulheres, crianças e pessoas que necessitam de assistência médica. Como descreveu o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, as prioridades foram estabelecidas por leis que determinam quem deve ser resgatado primeiro.

BRASILEIROS NO LÍBANO | “São cerca de 20 mil brasileiros que vivem no Líbano, há também pessoas que estão de passagem e desde outubro do ano passado, a embaixada vem fazendo levantamento da comunidade brasileira”.
Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, a situação dos brasileiros no Líbano.

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— Canal Gov (@canalgov.ebc.com.br) October 3, 2024 at 5:55 PM

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Quais são as medidas de segurança para o pouso do avião da FAB?

Com a intensificação dos bombardeios em Beirute, a segurança para pousos no aeroporto da capital libanesa tornou-se uma preocupação central. Na noite de quinta-feira, Israel bombardeou áreas próximas ao aeroporto de Beirute. Isso gerou apreensão em relação à segurança do avião da Força Aérea Brasileira.

O ministro Mauro Vieira assegurou que a decisão de prosseguir ou adiar o pouso depende dos contatos constantes com as autoridades locais. Estas garantias são necessárias para evitar qualquer episódio que comprometa a operação de resgate.

O planejamento da operação de resgate começou com consultas da Embaixada em Beirute e esforços diplomáticos envolvendo o presidente Lula e o chanceler Mauro Vieira. Até o momento, o Itamaraty avalia rotas alternativas de evacuação, incluindo o uso de bases aéreas russas na Síria e rotas pelo Chipre, como possíveis opções.

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Ao mesmo tempo, listas de repatriados estão sendo montadas e atualizadas constantemente. Cada dia traz novas pessoas, enquanto algumas famílias desistem ou conseguem sair do país por meios próprios. Vale ressaltar que a decisão de mobilizar uma missão oficial de repatriação surgiu após a intensificação do conflito e a morte de dois brasileiros na região. Essa ação foi motivada por relatos da semana passada, quando o número de brasileiros tentando deixar o Líbano começou a crescer.

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