A varíola de macacos vem se espalhando pela Europa e há casos confirmados em diferentes lugares. No Reino Unido, autoridades preocupadas com a disseminação, decidiram oferecer vacinas contra a varíola comum a profissionais de saúde e outros que podem ter sido expostos. Até agora, em seus países foram identificados nove casos da cepa da África Ocidental.
Um porta-voz da Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês), relatou que não existe uma vacina específica para varíola dos macacos, mas que a vacina para varíola comum oferece alguma proteção. A Organização Mundial da Saúde (OMS), mostra dados que afirmam que as vacinas usadas para erradicar a varíola são até 85% eficazes contra a varíola dos macacos.
O primeiro caso da doença registrado na Europa, foi em um indivíduo que viajou do Reino Unido para a Nigéria, e permaneceu nos estados de Lagos e Delta. Desde então, Portugal confirmou 14 casos, Espanha sete casos, Estados Unidos e Suécia um caso cada e na Itália dois casos suspeitos e um caso confirmado.
A varíola dos macacos é uma infecção considerada rara. A maior parte das pessoas infectadas se recuperam em semanas, segundo o NHS (sistema público de saúde do Reino Unido, o SUS britânico). O vírus é transmitido de animais para humanos, normalmente pelo contato com roedores ou exposição a gotículas exaladas por indivíduos infectados.
“O diretor de saúde pública de Londres @ProfKevinFenton explica o por que estamos pedindo a todos, mas principalmente aos homens gays e bissexuais, que fiquem atentos a quaisquer erupções cutâneas incomuns ou lesões semelhantes a bolhas após a recente descoberta de vários casos de varíola na Inglaterra.”
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— UK Health Security Agency (@UKHSA) May 19, 2022