Durante a Cúpula da Otan, o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, pediu armas de longa distância para combater a invasão russa, iniciada há 504 dias. Zelensky também voltou a criticar nesta quarta-feira (12) – em tom mais ameno – a falta de um cronograma de adesão à Otan durante entrevista ao lado do secretário-geral da aliança militar ocidental, Jens Stoltenberg.
Zelensky afirmou ser “compreensível” que a Ucrânia não possa se juntar à Otan quando está em guerra, mas repetiu que seria ideal se houvesse um convite para que Kiev se juntasse ao bloco, já que, pelas regras da organização um ataque armado a um membro da Otan é considerado um ataque a todos.
“Nós não vemos nenhum dos membros da Otan aqui em guerra, que estejam morrendo, sofrendo, defendendo seu próprio país. Por isso entendemos que as melhores garantias para a Ucrânia são estar na Otan”, disse Zelensky
Stoltenberg disse à imprensa que a Ucrânia está “mais perto da Otan do que nunca”.
Sobre as armas, Zelensky explicou que, sem elas, a Rússia terá vantagem em situações de conflito. “É muito difícil. Isso significa que você está defendendo sua terra e não consegue alcançar a distância apropriada para destruir seu inimigo. Ou seja, o inimigo tem vantagem de distância”, afirmou.
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