ALIANÇA ATLÂNTICA

Cúpula da Otan: ajuda à Ucrânia e adesão da Suécia serão temas centrais

Reunião entre o presidente dos EUA, Joe Biden, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pode acontecer nesta quarta-feira (12)

Cúpula da Otan: ajuda à Ucrânia e adesão da Suécia serão temas centrais
Ulf Kristersson, primeiro-ministro da Suécia chega a Vilnius, Lituânia, para a reunião de cúpula da Otan (Crédito Foto: Sean Gallup/Getty Images)

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) realiza cúpula com os chefes de Estado e governo da aliança e da Suécia nesta terça (11) e quarta-feira (12), em Vilnius, capital da Lituânia.

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Segundo comunicado do bloco militar, serão discutidos os principais desafios para o “ecossistema de segurança”, o fortalecimento da Otan e a aproximação com a Ucrânia.

Países que não fazem parte do bloco também participaram da cúpula da aliança: Austrália, Japão e Nova Zelândia, bem como a União Europeia.

O secretário-geral do bloco, o norueguês Jens Stoltenberg, disse que “as decisões que tomaremos em Vilnius aproximarão a Ucrânia da Otan. Reforçar a defesa e dissuasão da Otan também estará em destaque na nossa agenda para a cúpula”.

Na cúpula, os países-membros também irão decidir sobre um novo acordo para que cada um dos componentes gaste o mínimo de 2% de seu Produto Interno Bruno (PIB) anual em defesa.

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Outra questão que será tema de reuniões é a adesão da Suécia, que foi convidada para integrar a aliança no ano passado, junto com a Finlândia (que aderiu à organização em abril passado e já completou a integração).

A Turquia mantinha objeções à adesão sueca. O governo de Recip Tayyp Erdogan afirmava que o país escandinavo permitia que terroristas curdos operassem na Suécia.

Jens Stoltenberg anunciou na segunda-feira (10), no entanto, que Erdogan concordou em encaminhar o protocolo de adesão da Suécia à Grande Assembleia Nacional o mais rápido possível e garantir a ratificação. O primeiro-ministro da Suécia, Ulf Kristersson, também está em Vilnius para o encontro de líderes.

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Pouco antes do anúncio, o mandatário turco, havia condicionado o apoio de seu país apenas se Turquia pudesse fazer parte da União Europeia.

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