APÓS AMEAÇA DE PUTIN

Biden se reúne com líderes do flanco oriental da Otan

Presidente tenta demonstrar apoio militar depois do líder russo deixar o tratado que controla o uso de armas nucleares.

Biden se reúne com líderes do flanco oriental da Otan
Presidente norte-americano fez visita surpresa a Kiev (Crédito: Omar Marques/ Getty Images)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se reúne nesta quarta-feira (22) com líderes do Flanco Oriental da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

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Por meio de um comunicado, a Casa Branca informou que o chefe de estado norte-americano “se reunirá com líderes dos Bucareste Nove (B9) […] na presença do secretário-geral da Otan, Jens Soltenberg, para reafirmar o apoio inabalável dos Estados Unidos à segurança da Aliança”.

Os Bucareste Nove (B9) são um grupo de países que inclui a Polônia, Bulgária, Romênia, República Tcheca, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia e Eslováquia. Eles se juntaram à Otan depois da dominação por Moscou durante a Guerra Fria.

O encontro com os líderes deve reforçar o apoio dos americanos à Ucrânia e reforçar os compromissos em relação à sua segurança. Representantes dos B9 já demonstraram suas intenções de pedir um maior envolvimento dos Estados Unidos na região e o reforço do fornecimento de armas e recursos para o território ucraniano sob ataque.

Antes do encontro, Biden deve se reunir também com funcionários da embaixada dos EUA em Varsóvia.

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Discursos de Putin e Biden

O encontro de Biden com os líderes do flanco oriental acontece depois de um embate de discursos sobre a guerra na Ucrânia que aconteceu na última terça-feira (22).

Em discurso ao parlamento russo, Vladimir Putin anunciou que se retiraria do tratado New STAR, que limita o uso de armas nucleares pelos EUA e a Rússia, além de reafirmar sua intenção de vitória sobre a Ucrânia. O presidente russo também acusou os países ocidentais de usar do conflito para “acabar” com seu país e os atribuiu a “responsabilidade de alimentar o conflito ucraniano e suas vítimas”.

No mesmo dia, em Varsóvia, logo depois de uma visita surpresa a Kiev, Biden respondeu. O presidente norte-americano negou haver qualquer conspiração para atacar os russos e que o povo do país “não é o inimigo”. Além disso confirmou o envio de mais armas à Ucrânia, reforçando seu apoio e reafirmando que a Rússia não vencerá esta guerra.

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