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Entenda como é calculado o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

Lista divulgada pela ONU mostra o Brasil em 89º; índice depende de expectativa de vida, educação e renda per capita

A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou, nesta quarta-feira (13), a nova lista do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que classifica os países de acordo com a expectativa de vida, educação e renda individual.
Primeiro colocado é a Suíça – Créditos: Canva

A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou, nesta quarta-feira (13), a nova lista do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que classifica os países de acordo com a expectativa de vida, educação e renda individual. Os dados, que são de 2022, colocam a Suíça em 1º, com 0,967, de um total de 1, Noruega em 2º (0,966) e Islândia em 3º (0,959).

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Em relação à lista anterior, o Brasil caiu duas posições, colocando-se em 89º, de um total de 193 países, com um índice de 0,760. Apesar da expectativa de vida do brasileiro médio aumentar, a falta de educação, a desigualdade de renda e a dificuldade no avanço de políticas públicas ainda seguram o país.

Os países africanos dominam as últimas posições. Dentre os dez piores, apenas o Iêmen não localiza-se no enorme continente. A última colocação é ocupada pela Somália, com apenas 0,380.

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Cálculo

Antigamente, a ONU calculava o IDH com uma simples média aritmética, dividindo cada termo da equação por três e somando-os, ou seja, 1/3(Expectativa de Vida)+1/3(Educação)+1/3(Renda per capita). Ao conseguir o número, o órgão classificava os países com menos de 0,5 como “IDH baixo”. Nações com números entre 0,5 e 0,8 encaixavam-se no nível médio. Entre 0,8 e 0,9, encontravam-se os países com “IDH alto”. Acima disso, o número era considerado muito alto.

Porém, a nova fórmula de cálculo, o IDH híbrido, aplica uma abordagem mais geométrica ao índice. A nova equação multiplica os três números e, depois, eleva a 1/3, ou seja, (Expectativa de Vida x Educação x Renda per capita)^1/3. A classificação também mudou. Ao invés de entrarem nos índices de “baixo”, “médio”, “alto” e “muito alto” de acordo com o número, agora o que vale é a posição no ranking.

Mas como chega-se aos números-base para inseri-los na equação do IDH? Segundo a Iniciativa de Desenvolvimento Humano e Pobreza de Oxford explica que, por exemplo, para determinar o índice de expectativa de vida, leva-se em consideração a expectativa de vida no nascimento da pessoa. Sobre a educação, depende-se de duas variáveis, a média de anos letivos cumpridos e a média de anos letivos que espera-se cumprir. Por fim, a renda per capita é calculada pelo PIB do país, em US$.

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