TENSÃO CRESCENTE

Exército de Israel mata 9 palestinos na Cisjordânia

Entre os mortos estão dois civis e uma idosa, que estavam em um campo de refugiados.

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(Crédito: Getty Images)

Nove palestinos, incluindo uma idosa de 60 anos, morreram hoje (26) durante uma operação do Exército de Israel em um campo de refugiados localizado em Jenin, no norte da Cisjordânia.

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A ministra de Saúde palestina, Mai Al Kaila, alertou em um comunicado que a situação é “crítica”  na cidade, com outras pessoas gravemente feridas.  Disse ainda que, devido a uma busca por suspeito de terrorismo, militares israelenses “jogaram deliberadamente granadas de gás lacrimogêneo na ala pediátrica de um hospital de Jenin, “o que provocou a asfixia de algumas crianças”. Israel nega.

“Ninguém disparou gás lacrimogêneo deliberadamente contra um hospital (…), mas a operação ocorreu não muito longe de um hospital e é possível que o gás lacrimogêneo tenha entrado por uma janela aberta”, alegou um porta-voz do Exército israelense à agência de notícias AFP, rejeitando as acusações palestinas.

Este é o saldo mais alto em uma operação israelense na Cisjordânia nos últimos anos, segundo a rede de notícias Al Jazeera.  De acordo com um fotógrafo da AFP, No final da manhã, os serviços de emergência trabalhavam entre os escombros, no campo de Jenin, onde as paredes de vários prédios estavam danificadas e queimadas por causa do fogo das explosões.

ENTENDA

O Exército israelense ocupa a Cisjordânia desde 1967 e realiza operações quase diárias no território palestino, principalmente no norte, nos setores de Jenin e Nablus, que são redutos de grupos armados palestinos.

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