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FMI aprova revisão de acordo com Argentina; empréstimo de US$ 4,7 bilhões é liberado

A diretora-gerente da instituição, Kristalina Georgieva, disse que as “políticas inconsistentes do governo anterior” deixaram uma “herança difícil”

FMI aprova revisão de acordo com Argentina; empréstimo de US$ 4,7 bi é liberado
O governo do presidente Javier Milei conseguiu novo empréstimo junto ao FMI – Crédito: Perfil Argentina

O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou a mais recente revisão de seu programa de US$ 44 bilhões (R$ 218,47 bilhões) com a Argentina, permitindo o desembolso de US$ 4,7 bilhões (R$ 23,34 bilhões). A decisão foi tomada nesta quarta-feira (31).

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A instituição afirmou em comunicado que aprovou isenções de não cumprimento, mesmo que as principais metas do programa não tenham sido efetivadas até o final do ano passado “devido a graves contratempos de política”.

“As metas do programa foram modificadas, de acordo com as ações iniciais e os planos ambiciosos das autoridades para colocar o programa de volta nos trilhos”, disse o FMI.

O conselho também aprovou uma extensão do programa até 31 de dezembro de 2024, “juntamente com algumas mudanças de fase dos desembolsos planejados dentro do envelope existente do programa”. O FMI não forneceu mais detalhes sobre tais mudanças.

O governo de Javier Milei e a equipe do FMI concordaram recentemente com a sétima revisão do programa, que ficou em suspenso em meio a uma mudança de governo quando o novo presidente assumiu o cargo em 10 de dezembro de 2023.

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“O novo governo está tomando medidas ousadas para restaurar a estabilidade macroeconômica e começar a lidar com os obstáculos de longa data ao crescimento”, disse a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, no comunicado. Ela disse que as “políticas inconsistentes do governo anterior haviam deixado uma “herança difícil”.

No início desta semana, o FMI reduziu sua previsão para o PIB da Argentina em 2024: de uma expansão de 2,8% para uma contração de 2,8% em relação à visão anterior, principalmente devido aos efeitos esperados das reformas propostas pelo novo governo.

A aprovação de quarta-feira leva os desembolsos no âmbito do programa de US$ 44 bilhões para US$ 40,6 bilhões (R$ 201,59 bilhões), informou o fundo.

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