Categoria 3

Furacão Beryl se aproxima de Barbados

Tempestade é considerada precoce e pode ser devastadora; Barbados, Santa Lúcia, e Granada serão os países mais atingidos

furacão
uracão Beryl Atinge Categoria 5 com Potencial de Catástrofe com ventos de até “257km/h” – Créditos: Reprodução/National Huricane Center

O furacão Beryl, que está a caminho do Caribe, deverá passar pelas Ilhas de Barlavento na manhã desta segunda-feira (1). A tempestade tem forte potencial de destruição, com ventos violentos e inundações repentinas.

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O furacão é classificado, atualmente, como categoria 3 (de uma escala de 5), apesar de ter sido considerado 4 nas últimas semanas. Sua chegada marca um início precoce da temporada de furacões no Oceano Atlântico, que pode ser devastadora.

Beryl deve atingir o sudeste do Caribe, de acordo com previsões do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC). Países como Barbados, Santa Lúcia, Granada e São Vicente e Granadinas já ativaram seus alertas de furacão. Ao mesmo tempo, Martinica, Tobago e Dominica estão em alerta de tempestade tropical.

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) alertou, ainda em maio, para uma temporada “extraordinária”, com até sete tempestades de categoria 3 ou superior. Um furacão entra na categoria 3 na escala Saffir-Simpson quando seus ventos ultrapassam 179 km/h. Já os de categoria 4 tem ventos de pelo menos 209 km/h.

Medidas preparativas para o furacão

Os líderes de cada país compartilharam as suas iniciativas de proteção contra a tempestade na noite deste domingo. A primeira-ministra Mia Mottley de Barbados reforçou a abertura de 33 abrigos por todo país, compartilhando a chegada de “algumas centenas” de pessoas.

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Similarmente, o primeiro-ministro Dickon Mitchell de Granada declarou estado de emergência no país. “Espera-se que todos estejam em suas casa ou em abrigos”, disse, com exceção de policiais e trabalhadores essenciais. Além disso, Barbados, Granada e Santa Lúcia fecharam seus aeroportos na última noite.

Temporada ‘extraordinária’

Para explicar a da temporada ‘extraordinária’ de furacões prevista pela a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), o centro citou as temperaturas quentes no Atlântico. Adicionalmente, as condições climáticas provocada por La Niña podem provocar o aumento da incidência de tempestades.

As mudanças climáticas também são outro fator responsável pela maior frequência de fenômenos meteorológicos extremos.

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