
O furacão Beryl, que está a caminho do Caribe, deverá passar pelas Ilhas de Barlavento na manhã desta segunda-feira (1). A tempestade tem forte potencial de destruição, com ventos violentos e inundações repentinas.
O furacão é classificado, atualmente, como categoria 3 (de uma escala de 5), apesar de ter sido considerado 4 nas últimas semanas. Sua chegada marca um início precoce da temporada de furacões no Oceano Atlântico, que pode ser devastadora.
Beryl deve atingir o sudeste do Caribe, de acordo com previsões do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC). Países como Barbados, Santa Lúcia, Granada e São Vicente e Granadinas já ativaram seus alertas de furacão. Ao mesmo tempo, Martinica, Tobago e Dominica estão em alerta de tempestade tropical.
Hurricane #Beryl continues to quickly strengthen this Sunday morning. The storm is now a very dangerous category 3 hurricane with maximum sustained winds of 115 mph. Life-threatening winds and storm surge are expected in portions of the Windward Islands by early Monday. Latest at… pic.twitter.com/ELcAT3zaqd
— National Hurricane Center (@NHC_Atlantic) June 30, 2024
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) alertou, ainda em maio, para uma temporada “extraordinária”, com até sete tempestades de categoria 3 ou superior. Um furacão entra na categoria 3 na escala Saffir-Simpson quando seus ventos ultrapassam 179 km/h. Já os de categoria 4 tem ventos de pelo menos 209 km/h.
Medidas preparativas para o furacão
Os líderes de cada país compartilharam as suas iniciativas de proteção contra a tempestade na noite deste domingo. A primeira-ministra Mia Mottley de Barbados reforçou a abertura de 33 abrigos por todo país, compartilhando a chegada de “algumas centenas” de pessoas.
Similarmente, o primeiro-ministro Dickon Mitchell de Granada declarou estado de emergência no país. “Espera-se que todos estejam em suas casa ou em abrigos”, disse, com exceção de policiais e trabalhadores essenciais. Além disso, Barbados, Granada e Santa Lúcia fecharam seus aeroportos na última noite.
Temporada ‘extraordinária’
Para explicar a da temporada ‘extraordinária’ de furacões prevista pela a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), o centro citou as temperaturas quentes no Atlântico. Adicionalmente, as condições climáticas provocada por La Niña podem provocar o aumento da incidência de tempestades.
As mudanças climáticas também são outro fator responsável pela maior frequência de fenômenos meteorológicos extremos.