ventos devastadores

Furacão Beryl se torna “extremamente perigoso” e chega à categoria 4

Barbados, Santa Lúcia, Ilhas de São Vicente e Granadinas, Granada e Tobago foram os primeiros a receber alertas de tempestade

O Furacão Beryl, que até pouco tempo atrás era apenas mais um sistema de baixa pressão, evoluiu rapidamente.
Furacão Beryl será um dos inúmeros fenômenos desta temporada no Atlântico – Crédito: NOAA

O Furacão Beryl, que até pouco tempo atrás era apenas mais um sistema de baixa pressão, evoluiu rapidamente e agora é considerado uma tempestade de categoria 4, “extremamente perigosa”. Este fenômeno meteorológico está posicionado a leste-sudeste de Barbados, a aproximadamente 565 km de distância, e traz consigo ventos máximos que alcançam até 215 km/h.

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Este desenvolvimento é particularmente notável, não apenas pela intensidade dos ventos, mas também pelo tempo de sua formação. Tradicionalmente, a temporada de furacões no Atlântico se estende de 1º de junho a 30 de novembro, e ver um furacão desta magnitude tão cedo é algo fora do comum.

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Quais regiões estão em risco com a chegada do Furacão Beryl?

Barbados, Santa Lúcia, Ilhas de São Vicente e Granadinas, Granada e Tobago foram os primeiros a receber alertas de furacão. As autoridades locais já estão mobilizando recursos e orientando a população sobre medidas de segurança essenciais para enfrentar o furacão. Além dos ventos devastadores, o NHC (Centro Nacional de Furacões dos EUA) adverte sobre possíveis inundações repentinas e aumento dos níveis da água do mar, que podem alcançar até 2,74 metros acima do normal.

Por que o Furacão Beryl é considerado extremamente perigoso?

A combinação de ventos extremamente forte com a capacidade de elevar o nível das águas torna o Furacão Beryl uma ameaça significativa. Além disso, a previsão de chuvas volumosas, que podem superar os 15 cm em algumas regiões, eleva ainda mais o potencial para inundações catastróficas nas áreas afetadas.

O que esperar nos próximos dias?

À medida que Beryl se aproxima das ilhas, espera-se que continue se fortalecendo, impulsionado pelas temperaturas excepcionalmente quentes do oceano Atlântico. Especialistas indicam que essa condição é parcialmente responsável pela atividade intensificada dos furacões observada nos últimos anos. A NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA) já havia alertado sobre a possibilidade de uma temporada de furacões acima da média em 2024, o que agora parece se confirmar com a chegada precoce e violenta de Beryl.

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