2024

Inflação na Argentina apresenta desaceleração recorde em junho

Com um Índice de Preços ao Consumidor (IPC) reduzido para 4%, a economia argentina mostra sinais de estabilização; entenda os fatores

Inflação-Argentina
Inflação na Argentina – Crédito: depositphotos.com / FOTO4440

A inflação na Argentina desacelerou consideravelmente em junho de 2024, atingindo o menor patamar no ano. Os dados são do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec). Com um Índice de Preços ao Consumidor (IPC) reduzido para 4%, a economia argentina mostra sinais de estabilização.

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Em maio, o IPC registrou uma taxa de 4,2%, já mostrando uma queda significativa em relação a abril, quando a inflação estava em 8,4%. A descida gradual do índice de inflação tem trazido um alívio para os argentinos, após uma sequência de quedas desde o pico de 25,5% em dezembro de 2023.

A recuperação econômica da Argentina vem sendo acompanhada de perto pelos economistas. De acordo com o Indec, no acumulado de 12 meses, o índice oficial da inflação argentina recuou de 271,5% em maio para 263,4% em junho de 2024. Este foi o terceiro mês consecutivo de queda, após a variação atingir 289,4% em abril.

O que explica a queda da inflação na Argentina?

A redução da inflação argentina em junho teve como principais componentes:

    • Setor de restaurantes e hotéis, com uma queda de 6%;
    • Bebidas alcoólicas e tabaco, que caíram 6,1%;
    • Moradia, água, energia, gás e combustíveis, com uma redução de 6%.

Esses setores têm mostrado um comportamento mais estável nos preços, contribuindo para a desaceleração da inflação.

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Para os argentinos, a estabilidade nos preços representa um alívio significativo no custo de vida. Assim, o impacto mais imediato pode ser observado em itens básicos como moradia e energia, que são essenciais para o dia a dia da maioria das pessoas. A queda no preço de alimentos e serviços, como restaurantes e hotéis, também proporciona um fôlego para o orçamento familiar.

Por fim, as políticas econômicas adotadas pelo governo argentino têm sido cruciais para conter a escalada inflacionária. Dessa forma, a confiança dos consumidores e investidores tem aumentado gradualmente, refletindo positivamente nos indicadores econômicos. As medidas de controle de preços e incentivo ao consumo interno estão dando resultados, configurando um cenário mais promissor para os próximos meses.

 

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