onda de manifestações

Irã restringe acesso ao Instagram e WhatsApp após aumento de protestos

A morte de Mahsa, de 22 anos, presa pela polícia em Teerã por “trajes inadequados”, ao não cobrir seu rosto, gerou indignação e levou a protestos no país.

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Protesto pela morte de Mahsa Amini (Créditos: Getty Images)

O Irã restringiu o acesso ao Instagram e ao WhatsApp, aplicativos da Meta Platforms, em meio a protestos pela morte de Mahsa Amini, que estava sob custódia policial, afirmou o NetBlocks.

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A morte de Mahsa, de 22 anos, presa pela polícia em Teerã por usar “trajes inadequados”, ao não cobrir seu rosto, gerou indignação e levou a protestos no país. De acordo com o NetBlocks, os servidores do WhatsApp foram interrompidos e, horas depois, os serviços do Instagram foram bloqueados.

Os dados apontam uma interrupção quase total do serviço de internet em partes da província do Curdistão, no oeste do Irã. Particularmente, os protestos são mais intensos no Curdistão, onde a Guarda Revolucionária do Irã tem um histórico de reprimir manifestações.

Nesta quarta-feira (21), o ministro das Comunicações do Irã afirmou ter sido citado de forma equivocada, após os meios de comunicação o mencionaram dizendo que as autoridades poderiam interromper os serviços de internet por razões de segurança.

Manifestações

A primeira manifestação ocorreu no enterro de Amini, na região curda do país. Posteriormente, os protestos se espalharam pelo Irã. O comissário da ONU para os Direitos Humanos pediu uma investigação imparcial sobre  a morte de Amini e alegações de tortura e maus-tratos.

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Em manifestação, mulheres queimaram véus e, algumas delas, cortaram o cabelo em público. As forças de segurança reprimem os atos públicos.

De acordo com o grupo de direiros humanos curdo Hengaw, sete manifestantes foram mortos pelas forças de segurança, em cinco dias de protestos. A agência de notícias oficial IRNA disse que um assistente de polícia morreu por causa de ferimentos na cidade de Shiraz.

Os protestos no Irã se espalham e tomam uma proporção inesperada. A causa primeira foi a morte de #MashaAmini https://t.co/RqzoCKC6uz

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— Paulo Filho (@PauloFilho_90) September 22, 2022

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