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Israel assume responsabilidade por ataque a base da ONU no Líbano

Os feridos foram levados para hospitais no Líbano, com um dos soldados em estado grave após ser atingido por estilhaços

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Líbano – Crédito: Getty Images

Na sexta-feira, 11, Israel confirmou que um ataque atingiu a sede da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) em Naqoura, ferindo dois “soldados da paz”. Os feridos foram levados para hospitais no Líbano, com um dos soldados em estado grave após ser atingido por estilhaços. Este incidente com a base da ONU marcou a segunda explosão na sede em menos de 48 horas.

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As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram que responderam a uma ameaça imediata, disparando contra a referida ameaça. Antes do incidente, foram dadas instruções para que o pessoal da UNIFIL se deslocasse para áreas seguras e permanecesse lá.

O clima de insegurança para as tropas de paz da ONU no sul do Líbano está em ascensão, após alegações de que as tropas israelenses feriram dois funcionários da UNIFIL no dia anterior (10). Em uma declaração, a UNIFIL relatou que barreiras de concreto usadas para proteger uma posição da ONU desabaram após um choque com uma escavadeira das FDI.

Os ferimentos sofridos pelas tropas da ONU provocaram reprovação internacional. Países como França e Irlanda, que têm tropas na missão de paz, expressaram suas preocupações. O Ministério das Relações Exteriores da França chamou o embaixador de Israel em Paris para discutir o incidente.

Em uma nota publicada nas redes sociais, as forças israelenses informaram sobre os ferimentos inadvertidos causados durante confrontos com o Hezbollah, um grupo militante baseado no Líbano. As circunstâncias levaram a acusações e tensões que afetam a segurança na região.

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A intensificação dos conflitos na região e o ataque a base da ONU

Os recentes conflitos entre Israel e forças militantes no Líbano são parte de uma tensão mais ampla no Oriente Médio. Em 1º de outubro, um ataque iraniano a Israel intensificou as hostilidades na região. O confronto envolve múltiplos atores, com Israel e seus aliados de um lado, e o Eixo da Resistência, apoiado pelo Irã, do outro.

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Em resposta, o exército israelense iniciou uma operação terrestre no Líbano em 30 de setembro, após a morte de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah. Israel afirma ter eliminado várias figuras do alto escalão do Hezbollah em ataques aéreos subsequentes.

  • Operações em múltiplas frentes: Líbano, Faixa de Gaza e Cisjordânia.
  • Conflitos com o Hezbollah, Hamas e outras facções militantes.
  • Reações internacionais e tensões diplomáticas.

Além das repercussões militares, os conflitos causam sérias consequências humanitárias. No dia 23 de setembro, o Líbano vivenciou o dia mais mortal desde 2006, com mais de 500 mortes, incluindo dois adolescentes brasileiros. A situação humanitária alarmou países de todo o mundo, incluindo o Brasil, que adotou medidas para repatriar cidadãos do Líbano.

Na Cisjordânia, Israel mantém operações para desarticular grupos contrários à sua presença. Já na Faixa de Gaza, esforços estão voltados à eliminação do Hamas, que realizou um ataque significativo em 7 de outubro, resultando na morte de 1.200 pessoas, de acordo com estimativas oficiais de Israel.

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