EM ENTREVISTA

Javier Milei pede para os argentinos não votarem em branco e nega “ouvir vozes”

O libertário disse valorizar “o gesto de humildade e ao mesmo tempo de grandeza tanto de Patricia Bullrich quanto de Mauricio Macri” se referindo ao apoio recebido de ambos

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Javier Milei (Crédito: Cedoc)

O candidato presidencial do grupo A Libertdade Avança, Javier Milei , deu uma entrevista nessa noite de domingo (29), na qual falou sobre o segundo turno e discorreu contra Sergio Massa. Ele pediu também para os argentinos não votarem em branco e esclareceu o apoio do Juntos pela Mudança: “Concordamos em 90% das propostas”.

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Milei ainda se referiu à nota em que protagonizou um momento estranho pedindo silêncio em um estúdio de televisão e garantiu que a imprensa “usou isso para dizer que estou louco porque ouço vozes”.

“Isso não me deixa nada bravo. Já sou como Walt Disney: não fico mais exaltado”, brincou Milei, depois de Luis Majul lhe ter perguntado se não o incomoda que governadores da União Cívica Radical não definam o seu voto. “Dito isso, se você não vai votar, você está favorecendo Massa”, disse o libertário, explicando que se os indecisos nas eleições gerais não forem definidos no segundo turno, seria mantido o primeiro lugar de Sergio Massa , a quem ele definido como “a continuidade da casta e o empobrecimento do ‘status quo’”.

Em diálogo com La Cornisa no LN+, Javier Milei afirmou que “ouve muito” o ex-presidente Mauricio Macri e, a respeito da aproximação entre seu partido e o grupo Juntos pela Mudança, reiterou que “não me condicionaram nada e concordamos em 90% das propostas”.

O candidato lembrou ainda que, antes da PASO, propôs a criação de “um novo espaço” combinando as duas forças porque “estava convencido, não só de que venceríamos no primeiro turno, porque isso aconteceu”.

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“Tanto o presidente Macri quanto a senhora [Patricia] Bullrich consideraram isso perfeito e perceberam que a demanda por mudança em direção a um mundo liberal é muito forte na Argentina”, disse Milei, acrescentando que o pedido de desculpas “foi sincero”.

Ele ainda acrescentou que “53% dos argentinos escolheram uma mudança em direção à liberdade, seria um verdadeiro absurdo perder para Massa. Por isso valorizo ​​tanto o gesto de humildade e grandeza, tanto de Bullrich quanto de Macri”.

*A reportagem completa você encontra no site da Perfil.com

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