Uma jovem yazidi de 21 anos, sequestrada pelo Estado Islâmico havia uma década, foi libertada nesta semana após uma operação secreta que durou meses e envolveu Israel, Estados Unidos e Iraque. A informação foi divulgada por autoridades israelenses. A jovem, Fawzia Sido, agora com 21 anos, estava em cativeiro desde a infância, aos 11 anos.
Fawzia pertence à minoria religiosa yazidi, um grupo que foi alvo de perseguição brutal por parte do Estado Islâmico. Embora ela tenha sido encontrada em boas condições físicas, o trauma dos anos de cativeiro e a situação humanitária em Gaza deixaram marcas profundas.
Operação de resgate da jovem yazidi
A operação que resultou na libertação de Fawzia foi coordenada pelo Exército de Israel em colaboração com a Embaixada dos EUA em Jerusalém e outros atores internacionais. De acordo com o Exército israelense, um dos sequestradores foi morto durante o recente conflito em Gaza, permitindo que a jovem escapasse e se escondesse até ser resgatada com sucesso.
Após sua fuga, Fawzia foi conduzida para a Jordânia através da Ponte Allenby e, posteriormente, retornou ao Iraque para se reunir com sua família. Esta operação demonstra a complexidade e a delicadeza necessárias para realizar tal resgate em uma área tão volátil e perigosa, como a Faixa de Gaza.
Quem são os yazidis e por que foram perseguidos?
A comunidade yazidi é uma minoria religiosa com raízes ancestrais no Oriente Médio, principalmente no norte do Iraque. Eles possuem uma cultura e crenças únicas que combinam aspectos de várias religiões, o que os tornou alvo de perseguição pelo Estado Islâmico. Este grupo extremista considera a fé yazidi como herética, resultando em sequestros, atos de violência e até genocídio contra essa população.
Trauma dos anos de cativeiro
A libertação de Fawzia Sido traz um alívio, mas também destaca o imenso sofrimento dos yazidis. Mesmo em liberdade, o trauma psicológico é profundo e duradouro. Relatos indicam que a situação humanitária em Gaza agravou seu sofrimento, destacando a urgência de apoio internacional contínuo tanto para vítimas resgatadas quanto para aqueles ainda em risco.
Papel das operações internacionais na libertação?
O resgate de Fawzia demonstra o poder da colaboração internacional em missões humanitárias. A participação de Estados Unidos, Israel e Iraque foi crucial para o sucesso da operação, mostrando que a diplomacia e a ação coordenada podem fazer a diferença em situações de crise. Estas operações cuidadosas requerem planejamento minucioso e coragem dos envolvidos.
Nos bastidores da ONU, o primeiro-ministro iraquiano, Mohammed Shia al-Sudani, discutiu diretamente a situação de Fawzia com autoridades americanas, enfatizando a natureza internacional da missão de resgate.
Bambina yazida rapita dall’Isis torna a casa dopo 10 anni di schiavitù: era stata trasferita a Gaza
È finalmente tornata a casa sua Fawzia Amin Sido (nome d…
https://www.lastampa.it/esteri/2024/10/04/news/bambina_yazida_rapita_isis_libera-14687835/— La Stampa (@mm-lastampa-bot.bsky.social) 4 de outubro de 2024 04:16