
O Twitter terá que entregar a Elon Musk documentos de um ex-executivo da empresa, que Musk afirma ter um papel importante no cálculo da quantia de contas falsas na plataforma. A ordem foi estebelecida pela Justiça dos EUA nesta segunda-feira (15).
Contas falsas e a presença de robôs no Twitter foram uma das questões centrais que levaram a briga entre o bilionário e a rede social para a aquisição da companhia, por 44 bilhões de dólares. De acordo com a decisão da juíza Kathaleen McCormick, o Twitter deve reunir, analisar e produzir documentos do ex-diretor geral de produtos para consumidor Kayvon Beykpour.
O ex-diretor geral deixou a empresa em abril deste ano, após a rede social aceitar o acordo proposto por Elon Musk. Segundo o bilionário, o executivo seria um dos “mais intimamente envolvidos” com a determinação do número de contas de spam na plataforma.
No entanto, a juíza do caso negou o pedido de Musk para ter acesso a 21 outras pessoas que possuem informações relevantes. Ele acusa o Twitter de fraude, por dar informações erradas sobre o número de usuários ativos na plataforma. A rede social nega as acusações.
O Twitter acusa Musk de violar o acordo de compra da empresa e quer que a juíza o obrigue completar o negócio ao preço de 54,20 dólares por ação.
🖥️ SERÁ QUE VEM AÍ?
Elon Musk pode estar preparando um novo rival para a rede do passarinho. No próprio Twitter, Musk postou algo que deixa no ar a possibilidade de uma nova rede social própria, a “https://t.co/IrUvG9Y3Of”.
— Canaltech (@canaltech) August 12, 2022