ELEIÇÕES

Kamala Harris contará com Lizzo e Usher em atos de campanha

O Colégio Eleitoral é essencial para compreender como os presidentes são eleitos no país e é frequentemente discutido em períodos eleitorais

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Usher, Kamala Harris e Lizzo – Crédito: Reprodução

Kamala Harris, contará com a presença da cantora Lizzo em um evento de campanha em Detroit neste sábado, 19, e mais tarde no mesmo dia, será acompanhada pelo cantor Usher em um comício em Atlanta, conforme informado por um oficial da campanha.

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Nas últimas semanas, a campanha de Kamala tem contado com o apoio de celebridades para aumentar a visibilidade, incentivar a participação nas eleições e ampliar o número de voluntários. Lizzo, natural de Detroit, e Usher, que cresceu em Atlanta, foram escolhidos como figuras estratégicas para engajar os eleitores em seus respectivos estados.

As eleições presidenciais nos Estados Unidos são regidas por um sistema único conhecido como Colégio Eleitoral. Embora muitas democracias utilizem o voto direto para eleger seus líderes, o sistema americano depende desta estrutura para determinar o vencedor. O Colégio Eleitoral é essencial para compreender como os presidentes são eleitos no país e é frequentemente discutido em períodos eleitorais.

 

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O funcionamento do Colégio Eleitoral

No coração do sistema do Colégio Eleitoral estão os eleitores: pessoas selecionadas para representar o voto popular de cada estado na eleição presidencial. Cada estado tem um número fixo de eleitores equivalentes ao total de seus senadores e representantes no Congresso. Isso faz com que o número total de eleitores seja de 538, considerando também o Distrito de Columbia.

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Para ser declarado vencedor, um candidato deve receber pelo menos 270 votos eleitorais. Na prática, a maioria dos estados adota o sistema “winner-takes-all”, em que o candidato que ganha a maioria dos votos populares em um estado obtém todos os votos daquele estado no Colégio Eleitoral. No entanto, Maine e Nebraska fazem exceção, atribuindo seus votos de maneira proporcional.

A controvérsia em torno do Colégio Eleitoral emerge principalmente do fato de que é possível um candidato ganhar a presidência sem vencer o voto popular. Isso ocorreu em cinco ocasiões, sendo a mais recente em 2016. O sistema é frequentemente criticado por criar um desequilíbrio de poder e concentrar as campanhas eleitorais em poucos estados decisivos, conhecidos como “battleground states”.

Aqueles que defendem o Colégio Eleitoral argumentam que ele protege os interesses de estados menores e impede que as áreas mais populosas dominem as eleições. No entanto, reformas e debates sobre seu funcionamento são comuns, especialmente em anos eleitorais, mostrando que esta estrutura continua a ser uma parte dinâmica e influente da política americana.

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