GUERRA AÉREA

Libertação de reféns requer cessar-fogo, diz autoridade do Hamas

Os ataques israelenses começaram em 7 de outubro, depois que membros do Hamas conduziram um ataque sem precedentes a Israel, deixando 1,4 mil mortos

Autoridade do Hamas vinculou a libertação dos reféns mantidos em Gaza a um cessar-fogo na guerra aérea de Israel contra o grupo militante.
(Crédito: Reuters/Mohammed Salem via Agência Brasil)

Uma autoridade do Hamas vinculou a libertação dos reféns mantidos em Gaza a um cessar-fogo na guerra aérea de Israel contra o grupo militante que controla o enclave (termo da geografia, que se refere a um território totalmente cercado por outro, com características políticas, sociais e culturais distintas).

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Os ataques israelenses começaram em 7 de outubro, depois que membros do Hamas conduziram um ataque sem precedentes a Israel, deixando 1,4 mil mortos.

Israel diz que está preparando uma invasão terrestre, mas tem sido pressionado pelos Estados Unidos e pelos países árabes a adiar uma operação que multiplicaria o número de vítimas civis na faixa costeira densamente povoada e poderia desencadear um conflito mais amplo.

Dois caças norte-americanos atingiram instalações de armas e munição na Síria nesta sexta-feira (27), em retaliação aos ataques às forças dos EUA por milícias apoiadas pelo Irã desde o início do conflito em Gaza.

Reféns

Uma pesquisa de opinião publicada hoje sugeriu que quase metade dos israelenses agora quer adiar uma invasão terrestre por temer pelos cerca de 224 reféns que estariam sendo mantidos no local.

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De acordo com o jornal russo Kommersant, um membro de uma delegação do Hamas em visita a Moscou disse que era necessário tempo para localizar todos os que haviam sido levados de Israel por várias facções palestinas no ataque do Hamas em 7 de outubro, que desencadeou a crise.

“Eles capturaram dezenas de pessoas, a maioria delas civis, e precisamos de tempo para encontrá-las na Faixa de Gaza e depois libertá-las”, afirmou Abu Hamid.

Ele disse que o Hamas, que libertou quatro reféns até o momento, havia deixado claro desde os primeiros dias da guerra que pretendia libertar “prisioneiros civis”.

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Ele declarou, no entanto, que é necessário um “ambiente calmo” para concluir essa tarefa, repetindo uma afirmação – que a Reuters não pôde verificar – de que os bombardeios israelenses já mataram 50 dos prisioneiros.

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