DIZ IMPRENSA LOCAL

Milei não renovará contrato de 7 mil funcionários públicos

Novo governo ainda estuda um congelamento salarial e até redução salarial de 15% para altos funcionários públicos

Milei não renovará contrato de 7 mil funcionários públicos, diz imprensa
Presidente da Argentina Javier Milei – Créditos: Perfil.com

O governo de Javier Milei anunciará nesta terça-feira (26) que não irá renovar o contrato de funcionários públicos com menos de 1 ano de trabalho, segundo os principais jornais da Argentina. A medida, segundo a imprensa local, deve afetar cerca de 7 mil empregados do Estado.

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Segundo o G1, o decreto impede a renovação de contratos de trabalhadores empregados há menos de um ano na administração central do Executivo e em organizações descentralizadas do Estado, além de empresas públicas e corporações de maioria estatal.

O governo garante que o decreto excluirá os trabalhadores contratados no último ano que preencham cotas para pessoas trans e deficientes previstas por lei, de acordo com a imprensa argentina.

Ainda segundo o G1, exceções poderão ser acrescentadas caso os responsáveis ​​por cada área exijam que os contratados após 1º de janeiro de 2023 permaneçam em seus cargos. Para isso, deverão justificar cada caso perante o Chefe de Gabinete e não poderão prorrogar o contrato sem consulta.

De acordo com O Clarín, jornal de Buenos Aires, o governo ainda estuda um congelamento salarial e até redução salarial de 15% para altos funcionários públicos.

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Decreto de Milei

Na semana passada, o anúncio do “decretaço” de Javier Milei na quarta-feira (20) repercutiu dentro e também fora da Argentina. Na sexta-feira (22), o governo convocou o parlamento para sessões extraordinárias com o intuito de debater o Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) entre terça-feira (26) e 31 de janeiro. Com uma semana marcada por protestos, como no sábado (23), a Justiça federal argentina aceitou uma ação coletiva apresentada por organizações civis. O intuito é declarar o referido texto como inconstitucional.

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