Nesta terça-feira (16), navios da Marinha e aeronaves ainda faziam busca pelos dois militares de uma unidade de elite do exército dos Estados Unidos (EUA), que caíram no mar durante uma operação perto da costa da Somália para apreender armas do Irã; americanos afirman que este armamento era destinado aos Houthis. Ambos não são vistos desde quinta-feira (11).
Ambos pertencem a uma tropa de elite conhecida como SEALs, membros da Marinha que fazem operações em pequenas equipes. A captura e morte de Osama Bin Laden, por exemplo, foram executadas por uma equipe de SEALs.
Os EUA identificaram um barco veleiro típico da região do Mar Vermelho, chamado de dhow, que poderia estar levando armas do Irã para os militantes houthis, do Iêmen, que estão atacando cargueiros na região.
A missão dos militares de elite era abordar e tomar a embarcação. O dhow, o barco a velas, não tinha bandeira, e os componentes de mísseis provavelmente seriam transferidos para alguma outra embarcação perto da costa da Somália. De acordo com a Marinha dos EUA, esse barco já foi usado antes para transportar armas do Irã.
A operação das forças americanas aconteceu no Mar Arábico e contava com: um navio base (USS Lewis B Puller), helicópteros e drones. Segundo um comunicado do Exército dos EUA, dois militares executaram uma manobra complexa para abordar o barco a vela.
Ainda segundo militares dos EUA, o mar estava agitado, e um soldado, ao tentar abordar a embarcação, foi atingido por uma onda e caiu na água. O outro militar pulou para ajudar o primeiro. Os dois estão sumiram nesse momento e não foram mais encontrados.
Autoridades dos EUA afirmam que as águas do Golfo de Áden são quentes e que esses militares de elite são treinados para esse tipo de situação.
An explanation of what happened to the two SEALs who are missing at sea.https://t.co/dKFjA1JBus
— HaroldWren12 (@HaroldWren22) January 16, 2024