nesta sexta (17)

MPE da Argentina recebe representantes de Milei para questioná-los sobre suposta fraude

O partido La Libertad Avanza acusou a Gendarmaria nacional de alterar os resultados eleitorais, com base em denúncias recebidas via redes sociais

Milei derruba regra que impedia nepotismo e indica irmã a cargo
Os irmãos Javier e Karina Milei. (Crédito: Reprodução/Perfil Argentina)

O procurador eleitoral argentino Ramiro González recebe hoje (17) os representantes do partido ‘La Libertad Avanza’ após a denúncia que apresentaram ontem (16) na Justiça. Na ocasião, alertaram sobre uma “fraude colossal” que teria ocorrido nas eleições gerais de 22 de outubro. Karina Milei e Santiago Viola, autores dessa apresentação, devem comparecer ao prédio Comodoro Py para ratificar – e justificar – a acusação.

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Ambos foram convocados para as 11h30, enquanto vigora a proibição eleitoral para as eleições deste domingo (19). Na quarta-feira (15), Viola e a irmã do candidato Javier Milei apresentaram um documento de 10 páginas com uma acusação contundente à Gendarmaria Nacional.

Os autores relataram que “em algumas áreas da cidade, e especialmente na província de Buenos Aires e no interior do país, os membros de cada mesa voltaram para casa depois de fechá-las e realizarem a contagem dos votos. As urnas seguem então para as forças de segurança, onde aparece a Gendarmaria“.

Por um tempo, conforme necessário, alteram o conteúdo das urnas e a documentação por outros que modificaram em favor do partido no poder e de Sergio Massa, o que altera consideravelmente o resultado eleitoral”, alegaram Milei e Viola em relação ao papel da referida força.

Denúncia de fraude coletada nas redes

A dupla fez a acusação com base em denúncias que recolheram em redes sociais – sem anexar capturas de tela ou qualquer comprovação – e em depoimentos anônimos, cujos autores não quiseram revelar seus nomes “por medo de possíveis represálias“.

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O promotor González, a quem a juíza María Servini encaminhou a denúncia, quer saber mais sobre a denúncia feita pelos advogados, que afirmaram que “em alguns casos, (os gendarmes) modificam os números registrados na ata e, em outros, fariam diretamente alterar a ata em questão por outras com assinaturas imitadas daquelas que constavam da ata original, modificando o resultado da eleição”.

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