Pelo menos 50 pessoas sofreram intoxicações em Córdoba após comerem carne em decomposição comprada num mercado de Capilla del Monte. As reclamações começaram a circular nas redes sociais, o que levou as autoridades municipais a tomarem a decisão de fechar o estabelecimento. Além disso, constatou-se que não estavam sendo seguidos os protocolos adequados para o cuidado da carne, que era lavada com água sanitária.
Tanto os moradores locais quanto os turistas foram afetados pelo consumo de carne. Eles apresentaram sintomas que incluíam “vômitos, diarréia, febre e dor abdominal”, todos atribuíveis ao envenenamento.
Intoxicação
Os acontecimentos começaram na semana passada, quando vários vizinhos divulgaram pelo Facebook que um açougue localizado na rua Lavalle, na cidade, vendia “carne estragada”. Eles alertaram sobre a suposta “contaminação” e pediram que fosse “jogado fora”. Após a denúncia, foi realizada uma vistoria no mercado com a participação de funcionários do serviço de Bromatologia.
As vítimas indicaram que, durante os últimos dias da semana passada, no estabelecimento comercial, “foram trazidos para a loja sete meios bovinos podres, lançado uma promoção e foram vendidos na quinta, sexta e sábado de manhã”, segundo o veículo O Diário de Carlos Paz.
“O que ele fez foi tratar a carne com produtos químicos e lavá-la com água sanitária para vendê-la. Havia turistas e vizinhos embriagados e estão nos testando porque existe o risco de termos contraído uma bactéria que causa problemas renais e inflamação renal ”, disse uma das pessoas afetadas.
Prefeito anuncia medidas
Por sua vez, o prefeito de Capilla del Monte, Fabricio Díaz, ordenou o fechamento preventivo do estabelecimento comercial, ao mesmo tempo que foi informado que os intoxicados estão apresentando recuperação favorável dos sintomas. “Tomamos conhecimento nesta segunda-feira, ao meio-dia, do caso do açougue do mercado que vendia a carne e de diversas pessoas que apresentavam sintomas de intoxicação”, explicou Díaz à La Voz del Interior.
O prefeito ressaltou que o estabelecimento deveria ser fechado, no entanto, não há informações precisas sobre o número exato de pessoas afetadas pela intoxicação, uma vez que não foram feitas denúncias formais nem registrados atendimentos no único hospital da cidade.
“Pedimos às pessoas que manifestaram tudo isto (nas redes) que venham ao hospital para que podemos admiti-los em registro, vamos corroborar os estudos, fazer mais se for preciso, para ver do que se trata“, adicionou Díaz.
Porta-vozes do município informaram ainda que, no momento da fiscalização realizada pelos funcionários municipais no estabelecimento, foi confirmada a presença de carne bovina armazenada em armazém sem cumprir as devidas providências para evitar possíveis contaminações.
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