
Segundo declaração do ministro do Interior do Equador, Patricio Carrillo, os protestos que acontecem no país já deixaram ao menos 4 mortos. A declaração foi dada a jornalistas locais na última quinta-feira (23), durante uma visita a um hospital em Quito.
Patricio Carrillo classifica as mortes como “danos colaterais” e defendeu as ações repressivas da polícia durante os protestos indígenas que já duram 12 dias.
“Lamentamos todos os danos colaterais. A Polícia Nacional é uma instituição que protege os direitos, não agride, mas tem que defender também as liberdades dos restantes”, afirmou Carrillo.
As autoridades equatorianas dizem que 117 policiais ficaram feridos em confrontos com manifestantes.
Diante dos protestos contra a alta do preço dos combustíveis, o presidente do Equador, Guilherme Lasso, decretou estado de exceção. Em pouco mais de um ano, o preço do galão de diesel subiu 90% e o da gasolina 46%.
Além de pedir a queda do preço dos combustíveis, os indígenas também pedem maior controle nos preços sobre produtos agrícolas, mais emprego, menos mineração em seus territórios e mais investimentos em saúde, segurança e educação.
Protestos indígenas no Equador entram no oitavo dia com presidente prorroga estado de emergência
Milhares de manifestantes marcharam para a capital do Equador na segunda-feira, no oitavo dia de manifestações antigovernamentais. pic.twitter.com/1dA5yoUsc5
— Maria P (@damadanoite14) June 21, 2022