ANTIMÁFIA

Promotor morto ao investigar ataque a canal de TV do Equador dispensou escolta horas antes; saiba mais

O comandante-geral da Polícia Nacional, César Augusto Zapata Correa, postou no X que dois homens foram detidos por suspeita de participar do assassinato

Promotor morto ao investigar ataque a canal de TV do Equador dispensou escolta horas antes; saiba mais
Crédito: Reprodução/La Nacion

O promotor antimáfia César Suárez que foi morto a tiros no Equador nesta quarta-feira (17) havia dispensado a escolta na manhã do crime, afirmou o Ministério Público do país.

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O carro em que  estava, em Guayaquil, foi seguido por desconhecidos e atingido por ao menos 12 tiros, de acordo com as autoridades locais. Ele era responsável pelas investigações do ataque cometido por homens armados ao canal público de televisão TC, em 9 de janeiro.

Suárez tinha sido encarregado de determinar qual grupo criminoso esteve por trás da invasão do canal em plena transmissão ao vivo de um programa.

A procuradora-geral do país, Diana Salazar, publicou um vídeo em uma rede social no qual ela diz que vai pedir às forças de segurança para proteger as autoridades que estão fazendo seu trabalho.

O comandante-geral da Polícia Nacional do Equador, César Augusto Zapata Correa, disse pelo X (antigo Twitter) que dois homens foram detidos por suspeita de participar do assassinato. Agentes apreenderam um fuzil, duas pistolas e dois veículos durante a diligência.

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Segundo o MP do Equador, César Suárez dispensou o acompanhamento de guarda-costas porque suas audiências, nesta quarta-feira (17), seriam feitas via videoconferência. A escolta do promotor havia sido alterada em maio passado, antes, era responsabilidade da Direção Geral de Inteligência da Polícia Nacional e, depois, passou a ser das “unidades policiais por cada caso investigado”.

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A família de Suárez nega que ele tenha dispensado a escolta. O portal de notícias Ecuvisa citou relatos de parentes de que o promotor não tinha proteção policial permanente. O MP alegou que a escolta precisa ser solicitada e que o promotor não manifestou o interesse pelo serviço de proteção.

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