operação da PF

Quem é o contrabandista argentino que vendia armas às facções criminosas do Brasil?

O maior contrabandista de armas da América do Sul foi alvo da Polícia Federal, suspeito de fornecer armas às organizações criminosas brasileiras

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(Crédito: Divulgação)

O argentino Diego Hernan Dirísio é considerado pela Polícia Federal como o maior contrabandista de armas da América do Sul. Nesta terça-feira (05), ele  foi o principal alvo de uma operação contra um grupo suspeito de entregar 43 mil armas para os chefes das maiores facções do país, Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV), movimentando a cifra de R$ 1,2 bilhão.

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Segundo apuração da PF, Dirísio realizava a venda das armas por meio da empresa IAS, com sede no Paraguai.

“Ele é o dono da empresa, que coordena todas as atuações da empresa, fazia as tratativas diretas para a venda e revenda com ciência de que essas armas deveriam ser raspadas e destinadas ao crime organizado. Isso foi provado na investigação e essa foi a maior dificuldade no início da operação”, disse o superintendente da PF, Flávio Albergaria.

A Justiça da Bahia conduz a operação contra o grupo de contrabandistas e determinou que os alvos de prisão que estiverem no exterior sejam incluídos na lista vermelha da Interpol. E se caso forem presos, sejam extraditados para o Brasil.

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“Ele era o comandante da principal empresa importadora de armas da Europa. Esse era o papel dele e nós estamos tentando localizá-lo no Paraguai”, contou o superintendente da PF.

A Polícia Federal fez buscas na casa do argentino, em Assunção, na capital do Paraguai, mas ele não foi encontrado.

De acordo com a jornalista Andréia Sadi, Dirísio fugiu e ainda não foi encontrado.

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Entenda o caso

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (5) uma operação contra um grupo suspeito de entregar 43 mil armas para os chefes das maiores facções do país, movimentando R$ 1,2 bilhão.

O argentino Diego Hernan Dirísio comprava armas fabricadas em países como Croácia, Turquia, República Tcheca e Eslovênia, para revender a criminosos brasileiros.

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