Após a morte da primeira mulher eleita para o gabinete político do Hamas, Jamila al-Shanti, surgiram muitas perguntas a respeito de sua trajetória como líder do grupo islâmico. Jamila foi morta num bombardeamento israelense à Faixa de Gaza e a confirmação da morte foi anunciada pelo movimento palestino no 13º dia da guerra contra Israel. Ela era viúva de Abdel Aziz al-Rantisi, que fundou o Hamas no fim dos anos 1980. Ele morreu em 2004 e deixou para a esposa a condução do grupo.
Jamila al Shanti, uccisa la prima donna al vertice di Hamas: qual era il suo ruolo https://t.co/CMZsECMI0A
— Corriere della Sera (@Corriere) October 19, 2023
Quem era a líder política do Hamas?
A líder do Hamas era professora, tinha 64 anos e nasceu na Faixa de Gaza, no campo de refugiados de Jabalia. Segundo a BBC, ela trabalhava na Universidade Islâmica de Gaza e tinha formação em estudos da língua inglesa. Jamila era uma forte liderança feminina e desempenhou um papel ativo no movimento de mulheres da organização extremista na região. Foi ela a responsável pela fundação da ala feminina do Hamas.
Antes de sua eleição, Jamila falou em um programa de televisão palestino que a presença de mulheres na liderança do grupo islâmico Hamas seria fundamental para o futuro do movimento.