geopolítica

Rússia condena assassinato de líder do Hezbollah

Hassan Nasrallah morreu em um bombardeio israelense próximo a Beirute, capital do Líbano

Rússia
Créditos: Getty Images

A recente morte de Hassan Nasrallah, líder do movimento Hezbollah, em um bombardeio israelense próximo a Beirute, capital do Líbano, acirrou as tensões na já instável região do Oriente Médio e na comunidade internacional. A Rússia, aliada do Irã, condenou veementemente o ataque e exigiu que Israel interrompa suas operações militares no Líbano. Em um comunicado oficial, Moscou atribuiu a Israel a “responsabilidade total” pelas consequências que este ato poderia desencadear.

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Além disso, nesta segunda-feira (30), Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, afirmou que as ofensivas “levaram a uma desestabilização significativa da situação na região“. Em uma coletiva de imprensa, também falou sobre o número de civis mortos. “Inevitavelmente, isso vai levar a uma catástrofe humanitária – o mesmo que estamos vendo em Gaza. Essas consequências não podem nos deixar indiferentes, não podem, senão, despertar nosso máximo preocupar”, disse.

Qual a Posição da Rússia em Relação ao Assassinato?

Em uma declaração formal, a chancelaria russa mencionou: “Condenamos decididamente o último assassinato político realizado por Israel” e “mais uma vez instamos com insistência Israel a cessar imediatamente suas ações militares no Líbano.” Esta firme condenação reflete a aliança estratégica entre a Rússia e o Irã, além da preocupação com a estabilidade regional.

As consequências do bombardeio em Beirute

O bombardeio de Israel deixou um rastro de destruição no subúrbio de Beirute, resultando em múltiplos mortos e feridos. Este ataque não apenas abalou a infraestrutura libanesa, mas também exacerbou as tensões sectárias e políticas dentro do país. O cenário de caos foi um reflexo claro do impacto que ações militares podem ter em áreas densamente povoadas.

Responsabilidade internacional

Na Organização das Nações Unidas (ONU), o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, expressou sua preocupação com o ressurgimento de assassinatos políticos, incluindo o de Nasrallah. Em uma coletiva de imprensa, Lavrov disse: “Minha percepção é que há quem busque provocar o Irã, para então provocar os Estados Unidos e, em seguida, desencadear uma guerra total em toda a região.”

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