BOMBARDEIOS

Sirenes soam na cidade de Tel Aviv após Hezbollah anunciar ataque

Sirenes soam em Tel Aviv após Hezbollah anunciar ataque
Vista noturna da cidade de Tel Aviv, Israel – Crédito: depositphotos.com / norom.yandex.ru

O grupo Hezbollah afirmou ter bombardeado os subúrbios de Tel Aviv, em Israel, nesta terça-feira (22). De acordo com os militares israelenses, 15 projéteis cruzaram o norte e o centro de Israel vindos do Líbano na manhã de hoje, no horário local (madrugada em Brasília).

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Israel, por sua vez, respondeu aos ataques com bombardeios no sul do Líbano e outras localidades. O conflito tem gerado preocupações internacionais, especialmente pelo risco de uma escalada ainda maior nas hostilidades.

Este conflito, que já dura mais de um ano, é parte de uma complexa rede de hostilidades no Oriente Médio, envolvendo não apenas Israel e o Líbano, mas também influências de países como o Irã e organizações aliadas, como o Hamas.

Papel do Hezbollah

O Hezbollah, um grupo militante xiita baseado no Líbano, desempenha um papel importante no cenário geopolítico do Oriente Médio.

Fundado em 1982, após a invasão israelense ao Líbano, o grupo tem vínculos com o Irã, recebendo apoio financeiro e militar deste país. Com forte liderança e estratégia, o Hezbollah atua não apenas como uma força militar, mas também como uma entidade política influente no Líbano.

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Além disso, o grupo é parte do chamado Eixo da Resistência, uma coalizão que inclui o Irã, o Hamas e outras milícias xiitas na região. Este eixo busca resistir à influência ocidental e à presença de Israel.

Principais pontos de tensão no conflito atual?

Existem várias frentes de conflito abertas, cada uma contribuindo para a complexidade das hostilidades na região. Israel está focado em neutralizar ameaças em três frentes principais: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Cada uma dessas áreas representa desafios únicos e interligações geopolíticas que agravam o cenário de segurança:

  • Líbano: A presença do Hezbollah cria uma linha de frente direta com Israel, resultando em frequentes trocas de fogo e ataques militantes;
  • Cisjordânia: Ocupada por Israel, a região é palco de tensões entre grupos palestinos e o governo israelense, resultando em frequentes confrontos;
  • Faixa de Gaza: Governada pelo Hamas, esta área vê ataques contínuos de Israel em resposta às ações do grupo e suas alianças terroristas.

Secretário de Estado dos EUA

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, chegou nesta terça-feira (22) a Israel para retomar as negociações de um acordo de cessar-fogo que encerre a guerra na Faixa de Gaza após o assassinato do líder do Hamas, Yahya Sinwar.

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