Um reservista militar israelense, sobrevivente do massacre do Hamas no festival Nova, foi considerado um “herói” após confrontar atiradores em Tel Aviv, segundo o ministro da Segurança, Itamar Ben-Gvir. O ataque ocorreu na terça-feira (1º), sete pessoas morreram e 16 ficaram feridas. O episódio aconteceu pouco antes de um bombardeio iraniano a Israel. Lev Kreitman, o reservista envolvido, reagiu usando sua arma pessoal e ajudou a interromper a ação dos terroristas. O Hamas assumiu a responsabilidade pelo ataque.
O ataque ocorreu no Boulevard Jerusalém, em Jaffa, uma área no sul de Tel Aviv. Os homens armados abriram fogo inicialmente em um trem leve e, em seguida, continuaram o ataque a pé, de acordo com a polícia israelense. Forças de segurança e civis, incluindo Kreitman, responderam ao incidente.
Kreitman, que havia servido como reservista por seis meses na Faixa de Gaza, estava em Jaffa no momento do ataque. Vídeos publicados nas redes sociais mostram o momento em que ele dispara contra um dos agressores antes de se afastar. Usando uma camisa rosa e chinelos, Kreitman foi flagrado em outras filmagens circulando entre soldados no local.
Em entrevista ao Canal 11, Kreitman descreveu como identificou dois terroristas, agindo rapidamente ao perceber a iminência de um ataque. Ele mencionou que, em meio ao caos provocado pelos alarmes de mísseis e bombardeios aéreos, tentou agir da melhor maneira possível para conter os agressores.
Kreitman sobreviveu ao ataque do Hamas ao festival de música Nova em 7 de outubro. O festival de trance no deserto de Negev, no sul de Israel, foi um dos alvos da fúria do grupo militante, na qual cerca de 1.200 pessoas foram mortas e outras 250 sequestradas e levadas para Gaza.
Ataque do Hamas
Autoridades israelenses identificaram os atiradores como Muhammad Mask, de 19 anos, que foi morto no local, e Ahmed Himoni, de 25 anos, que ficou gravemente ferido. Ambos eram residentes de Hebron, na Cisjordânia ocupada. Após o incidente, a polícia prendeu suspeitos acusados de auxiliar os terroristas a obter as armas usadas no ataque.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, condenou o ataque e prestou solidariedade às famílias das vítimas, enquanto Ben-Gvir exaltou Kreitman, afirmando que ele “salvou muitas vidas” ao enfrentar os terroristas e pedindo que mais cidadãos israelenses se armem em defesa própria.
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