BALANÇO DA TRAGÉDIA

Terremoto na Turquia e na Síria: passa de 33 mil o número de mortos

Mais de 70 países já enviaram ajuda humanitária e equipes de resgate ao local. A primeira equipe brasileira foi enviada na última quinta-feira (09).

Terremoto na Turquia e na Síria: passa de 28 mil o número de mortos
Mais de 24 mil morreram na Turquia e cerca de 3,5 mil na Síria (Crédito: Mehmet Kacmaz/ Getty Images)

Há quase uma semana, a fronteira entre a Turquia e a Síria foi devastada por um terremoto de magnitude 7,8 que deixou mais de 33 mil mortos. Desde a última segunda-feira (06) mais de 29,6 mil já morreram no território turco e 3,5 mil no território sírio.

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Considerado o sétimo desastre natural mais mortal do século, o primeiro tremor durou um minuto e meio e atingiu um raio de cerca de 250 quilômetros. Foi sucedido por mais de cem outros na região onde milhares de pessoas continuam desaparecidas e ao menos 93 mil ficaram feridas. O epicentro do terremoto na Turquia e na Síria aconteceu a 10 quilômetros da superfície em uma profundidade considerada baixa, o que pode explicar a repercussão avassaladora na superfície. Israel, Iraque, Chipre e Líbano também sentiram o terremoto.

A região já era propensa a este tipo de abalo sísmico por estar situado em um local de encontro de placas tectônicas. O último tremor desta magnitude na região foi em 1939, quando o terremoto atingiu o grau 8 da Escala Richter e matou cerca de 35 mil pessoas.

O governo turco já declarou estado de emergência pelos próximos três meses, enquanto vem recebendo ajuda humanitária de mais de 70 países que também enviaram equipes de resgate para o local. O Brasil enviou sua primeira equipe na quinta-feira (09).

A ajuda veio em um momento de insatisfação do povo da Turquia em relação à resposta do governo ao terremoto. O presidente Tayyip Erdogan, no entanto, declarou que o resgate inicial foi dificultado pelos danos às estradas principais e à infraestrutura do país. Além disso, ressaltou que a área mais afetada chegou a um diâmetro de 500 quilômetros onde 13,5 milhões de pessoas viviam.

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Cenas de resgates emocionantes pelas equipes não param de circular nas redes sociais e, apesar de não confortar as perdas, são apenas alguns exemplos de casos relatados por agentes que estão trabalhando nas buscas por sobreviventes do desastre. Veja alguns dos vídeos abaixo.

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*Reportagem atualizada às 17h12 do dia 12 de fevereiro para adição de informações / Texto de Beatriz Moreno sob supervisão de Lilian Coelho

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