DOLARIZAÇÃO

“Votar em Milei é cometer suicídio”, diz empresário argentino

O presidente da Confederação Geral de Empresas, Marcelo Fernández, criticou o plano ecônomico do canditato de extrema direita, principalmente a proposta de dolarização

"Votar em Milei é cometer suicídio", diz empresário argentino
O empresário criticou o plano econômico do candidato Javier Milei (à dir.); para ele, nenhuma das propostas apresentadas favorece as pequenas e médias empresas da Argentina (Crédito Foto: Montagem/Redes Sociais)

Javier Milei ganhou as eleições primárias nesse domingo (13) e votar nele é cometer suicídio”. O autor da frase é o presidente da Confederação Geral de Empresas da República Argentina (CGERA), Marcelo Fernández. As eleições argentinas acontecerão em outubro próximo.

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O político de extrema direita ganhou com pouco mais de 30% do total de votos. Mesmo com mais de uma semana sua vitória ainda repercute na política e na economia. Neste contexto, um empresário “pyme” (pequeña y mediana empresa, em espanhol) fez uma declaração que gerou muita polêmica.

Fernández afirmou nesta sexta-feira (18) que “nenhuma das propostas” do candidato presidencial de La Libertad Avanza “favorece o setor das Pequenas e Médias Empresas” e considerou que a votação para ele seria o equivalente a “cometer suicídio”.

Sobre as propostas de Milei, o presidente da CGERA criticou enfaticamente o plano de dolarização que o candidato buscará aplicar junto com Emilio Ocampo caso chegue à Casa Rosada, além da abertura econômica.

“Nenhuma das ideias que ele propõe é boa ou benéfica para o setor de pequenas e médias empresas. Com certeza muitas questões do que está acontecendo com a atual política econômica e produtiva precisam ser melhoradas e discutidas, mas vocês nunca devem votar contra nós”, afirmou.

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Nesse sentido, Fernández asseverou que “até os próprios economistas liberais, que poderiam concordar com as propostas de Milei, estão rejeitando a dolarização. Nós, que somos antípodas, nem pensamos nisso”.

Por outro lado, revelou que na CGERA, “está fazendo um trabalho político” para “contribuir com ideias” após os resultados das eleições primárias. “Queremos trazer propostas. Uma agenda positiva”, disse.

Fernández citou, como exemplo, a necessidade de “começar a formar pessoas que não têm emprego” porque, neste momento, “não há mão de obra qualificada no mercado de trabalho que já não esteja a trabalhar na empresa”.

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