Arena do Futuro, no Parque Olímpico da Barra, começa a ser desmontada

Na primeira etapa serão retirados os materiais que serão reaproveitados na construção de quatro novas escolas

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A Arena do Futuro abrigou as disputas de handebol da Olimpíada e de golbol, da Paralimpíada (Crédito: Agência Brasil)

As obras para desmontar a Arena do Futuro, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, começaram hoje (22). Durante a Rio 2016, o local, com capacidade para 12 mil pessoas, abrigou as disputas de handebol da Olimpíada e de golbol, da Paralimpíada.

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Na primeira etapa serão retirados os materiais que serão reaproveitados na construção de quatro novas escolas, com 10 salas de aula e capacidade para 245 alunos, cada uma. Essa era a proposta original, quando a Arena foi construída, mas que ainda não havia se concretizado.

“Todas essas estruturas olímpicas já foram concebidas com essa facilidade de desmontagem e para que parte do material, não todo, pudesse ser aproveitada para a construção de escolas públicas, todas na Zona Oeste”, disse o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que participou hoje do início da desmontagem, junto com o secretário municipal de Infraestrutura, Jorge Arraes, e o presidente da Rio-Urbe, Rafael Salgueiro.

As escolas serão construídas em Santa Cruz, Campo Grande, Bangu e Rio das Pedras. O planejamento inicial estima o prazo de 18 meses para a conclusão do projeto. “Serão escolas novas. É o primeiro passo para executar o nosso Plano de Legado Olímpico, que ficou largado nos últimos anos”, completou o prefeito.

Segundo o secretário de Infraestrutura, os principais materiais a serem aproveitados são a fachada, as instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias e as divisórias, que serão usadas para as salas de aulas.

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“Vamos utilizar também os equipamentos que ficaram no local, como elevadores, tubulação e ar-condicionado”, revelou.

O secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, que também estava na cerimônia, comemorou a chegada de novos equipamentos educacionais e comentou a relevância para a rede pública. “É importante deixar claro que tratamos tudo com planejamento pedagógico. As famílias e os alunos foram muitos envolvidos desde o ano passado. E eles estão animados. Para a educação, é um grande legado”, disse.

Ainda seguindo o Plano de Legado dos Jogos Rio 2016, a prefeitura vai transformar a Arena Carioca 3 do Parque Olímpico em um Ginásio Experimental Olímpico (GEO). A ação foi confirmada pelo secretário municipal de Esportes, Guilherme Schleder. Na Olimpíada de 2016, a Arena recebeu as competições de taekwondo e de esgrima, além do judô paraolímpico.

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“A Arena 3, que é administrada pela prefeitura, atualmente atende mais de duas mil pessoas em diversas modalidades esportivas, como ginástica, musculação e vôlei. Estamos em pleno funcionamento para a prática esportiva e a realização de eventos. Com a transformação em escola, todas as atividades que hoje acontecem na Arena 3 passarão a ser realizadas no Velódromo”, relatou o secretário.

O Parque Olímpico da Barra se estende por uma área de 1,18 milhão de metros quadrados, onde foram construídos as Arenas Carioca 1, 2 e 3, o Velódromo, o Centro Olímpico de Tênis, o Centro Internacional de Transmissão dos Jogos (IBC), o Centro Principal de Mídia (MPC) e a Via Olímpica. Esses equipamentos se juntaram ao Parque Aquático Maria Lenk e à Arena Rio, que ficam próximos.

(Agência Brasil)

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