análise

A importância do 11 de agosto para a democracia no Brasil

Em 1977, em plena ditadura militar, a Faculdade de Direito da USP também foi palco de uma ‘Carta aos Brasileiros’ que marcou a luta pela redemocratização.

11 de agosto na democracia do Brasil
Ato pela democracia em 2022 – Crédito: Bruno Penteado

O dia 11 de agosto é simbólico para o Brasil: Em 1827, Dom Pedro I decretou a criação de cursos jurídicos no Brasil. Em 1977, alunos e professores da USP se reuniram  no prédio do Largo de São Francisco para o fim das celebrações do aniversário de 150 anos dos cursos de Direito. Em meio a muita tensão, uma carta foi lida em repúdio à ditadura e em defesa da democracia. Foi um marco no processo de redemocratização. Em 1992, no mesmo 11 de agosto, o país viu  manifestações contra o então presidente Fernando Collor de Mello no Museu de Arte de São Paulo (MASP).

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E, hoje, em 2022, 11 de agosto é a data escolhida para a leitura do manifesto em defesa da democracia na mesma Faculdade de Direito. Não só em São Paulo, mas no Rio e em diversas outras cidades do Brasil, este 11 de agosto de 2022 será marcado como um dia de luta pelo estado democrático de direito, tendo como base uma carta, assinada por empresários, centrais sindicais e outras entidades.

O Brasil reafirma a força da Democracia e mostra que só por meio dela é possível resolver as divergências que o país enfrenta devido à polarização com a proximidade das eleições. Hoje, dentro da universidade, foi necessário lembrar, em discursos, as mortes na ditadura militar e clamar por respeito ao sistema eleitoral brasileiro.

Os presidenciáveis manifestaram apoio à carta em suas redes sociais:

O ex-presidente Lula (PT) associou a carta em defesa da democracia à garantia dos direitos sociais.

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O candidato do PDT, Ciro Gomes, classificou a leitura da carta como um movimento de união de “diferentes segmentos” contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) e a favor do sistema eleitoral brasileiro.

Jair Bolsonaro (PL), Pablo Marçal (Pros), Roberto Jefferson (PTB) e Vera Lúcia (PSTU) não aderiram à iniciativa.

 

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