Nesta semana, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, convidou o senador eleito Camilo Santana (PT-CE), ex-governador do Ceará, para o cargo de ministro da Educação. Muitos esperavam que a pasta ficasse com uma mulher, como a governadora Izolda Cela (sem partido), já que especulações surgiram, nos últimos dias, em torno do seu nome.
Não é para menos: Izolda tem um trabalho técnico, de reconhecimento internacional na área desde que foi secretária de Educação de Sobral, (2000) e, posteriormente, no Estado do Ceará. em sua gestão, foi criado o Programa Alfabetização na Idade Certa (Paic), que deu origem ao Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa (Pnaic). Sob seu comando na pasta, o Ceará passou a crescer no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
São muitos os êxitos e motivos para que o nome de Izolda fosse chancelado com louvores. Mas, além da capacidade técnica, vem a ‘tal’ da política, que faz com que o nome de Camilo Santana ganhe força.
Na lista de mulheres, há esperança de que Simone Tebet, do MDB, seja o nome para o Ministério do Desenvolvimento Social. Na despedida do Senado, Tebet disse não saber ‘para onde a vida vai levar’. Lula já havia dito que Simone faz parte de sua cota ‘pessoal’ e não política. Vale lembrar que a pasta é responsável pela gestão do Bolsa Família – atual Auxílio Brasil. O Partido dos Trabalhadores ainda pensa no nome da ex-ministra Tereza Campello, que trabalhou com Dilma Rousseff, para o comando da pasta.
Na Cultura, o convite foi feito à cantora Margareth Menezes que será a primeira mulher negra a compor o governo Lula. Para a lista de mulheres, ainda falta saber sobre a indicação da ex-ministra e deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP) para o Meio Ambiente.
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