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Brasil quita R$ 1,3 bi e zera dívidas com ONU e organismos internacionais, informa governo

Esforço é parte da estratégia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para reformar as instituições de governança global, garantindo a participação de mais países nas decisões internacionais

O governo anunciou nesta terça-feira (24), que o Brasil quitou suas pendências financeiras com organismos multilaterais.
Lula na ONU – Crédito: Ricardo Stuckert/PR

Os ministérios das Relações Exteriores e do Planejamento anunciaram nesta terça-feira (24), em nota conjunta, que o Brasil quitou suas pendências financeiras com organismos multilaterais, totalizando R$ 1,3 bilhão pagos até este mês. O pagamento dessas pendências faz com que, na prática, o país tenha poder de negociação nesses organismos.

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Os repasses foram destinados a diversas instituições de relevância global, incluindo a Organização das Nações Unidas (ONU), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Mundial do Comércio (OMC), a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e o Mercosul. Essas contribuições ajudam a manter a participação ativa do Brasil em importantes fóruns internacionais.

“Com os pagamentos, o Brasil passa a integrar grupo seleto de países que estão plenamente em dia com suas obrigações financeiras na ONU, em um momento em que a organização enfrenta dificuldades de liquidez. A quitação dos compromissos reflete o sólido apoio do país aos mandatos da ONU e ao multilateralismo”, afirma a nota do governo.

Ainda de acordo com a nota, no caso da ONU, os repasses envolvem recursos para o orçamento regular da instituição, missões de paz e para os tribunais penais.

Esforço conjunto do Brasil para quitar as dívidas

O governo federal iniciou em 2023 um esforço para quitar todas as pendências financeiras junto aos organismos internacionais. No ano passado, o Brasil pagou R$ 1,1 bilhão à ONU, eliminando dívidas relacionadas às missões de paz de anos anteriores.

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O esforço é parte da estratégia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para reformar as instituições de governança global, garantindo a participação de mais países, inclusive o Brasil, nas decisões internacionais.

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