DE INTERESSE DO GOVERNO

Câmara pode votar nesta sexta (15) reforma tributária e MP que eleva arrecadação

A Zona Franca de Manaus é um tema que tem gerado divergências com o Senado; governo precisa aprovar textos até o final do ano

Câmara pode votar nesta sexta (15) reforma tributária e MP que eleva arrecadação
Plenário da Câmara dos Deputados – Crédito: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados pode votar nesta sexta-feira (15) a reforma tributária e a medida provisória (MP) que corrige o impacto de descontos de ICMS na arrecadação federal. Os dois projetos são considerados essenciais pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o esforço de equilibrar as contas públicas nos próximos anos.

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A votação de projetos no plenário da Câmara em uma sexta-feira é atípica: em geral, muitos deputados já retornaram para suas bases eleitorais neste dia. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), liberou a participação remota dos parlamentares para garantir número suficiente de votos.

A reforma tributária tramita na forma de uma proposta de Emenda à Constituição (PEC). Para ser aprovada, a PEC requer pelo menos 308 votos “sim”.

Os líderes partidários passaram a quinta-feira (14) em negociações para tentar destravar pontos das duas propostas. Arthur Lira também se encontrou com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para tentar harmonizar os interesses de deputados e senadores na versão final da reforma tributária.

O acordo avançou durante o dia, porém, já quase na madrugada, Lira anunciou que reabriria os trabalhos na manhã desta sexta.

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“Vamos abrir o painel a partir de 7h, o dia de amanhã [sexta-feira] será virtual. A MP 1185, para dar oportunidade para todos, será o primeiro item da pauta amanhã. Na sequência, reforma tributária com os ajustes que eu indicarei a cada liderança sobre as conversas que foram feitas com o Senado a respeito de alguns pontos para que a gente tenha um texto mais claro”, declarou Lira.

Alguns dos temas que geram discordâncias entre as duas Casas do Parlamento: as exceções incluídas pelos senadores na reforma tributária, como a criação de um imposto adicional sobre bens produzidos em todo o país que disputem mercado com a produção da Zona Franca de Manaus e a prorrogação de incentivos fiscais para montadoras no Norte, no Nordeste e no Centro-Oeste.

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