BRASÍLIA

Eleição no Senado: após derrota Marinho defende oposição vigilante

Rogério Marinho recebeu um total de 32 votos, contra 49 votos que deram a vitória a Rodrigo Pacheco. 

Após derrota Marinho defende oposição vigilante
(crédito: José Cruz/Agência Brasil)

Após derrota na eleição para presidente do Senado, Rogério Marinho (PL-RN), declarou que a partir de agora, fará oposição vigilante ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT): “À medida que o governo for avançando, a nossa função é fiscalizá-lo. É fazer o contraponto. É estabelecer o debate. Isso é uma dinâmica do próprio Congresso Nacional, em função das ações que o governo deverá empreender”.

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Segundo reportagem da CNN Brasil, a expectativa de Marinho na disputa era chegar a 41 votos. Nos últimos dias, aliados do presidente reeleito, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), admitiram margem mais apertada de votos entre os dois candidatos.

Senadores do PSD, partido de Pacheco, chegaram a declarar voto em Marinho, que apostava nas traições aos adversários para atingir o mínimo necessário para ser eleito, o que não aconteceu. Marinho recebeu um total de 32 votos contra 49, que reelegeu Pacheco.

Ao comentar a derrota, Marinho deu a entender que o governo petista trabalhou nos bastidores pela eleição de Pacheco. Nos últimos dias, outros senadores e deputados de oposição a Pacheco e Lira acusavam o governo de Lula de travar indicações no segundo e terceiro escalão para garantir apoio aos respectivos candidatos.

“Eu não posso afirmar porque não vi, mas claramente houve uma diminuição dos votos que nós achávamos que tínhamos assegurado. Mas o que houve nas entrelinhas, o futuro vai constatar ou não se houve algum tipo de favorecimento. São prejulgamentos que não cabem a mim”, declarou o senador.

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